O Conselho, que terá reuniões trimestrais, é um órgão de assessoramento da Presidência da República
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, participou nesta segunda-feira (9), da reunião de reinstalação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). Andrade é um dos 18 representantes da sociedade civil que integram o Conselho, formado ainda por 17 ministros e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Realizada no Palácio do Planalto, a reunião foi coordenada pela presidente Dilma Rousseff.
O Conselho, que terá reuniões trimestrais, é um órgão de assessoramento da Presidência da República. O fórum discute e propõe medidas e políticas públicas que promovam o desenvolvimento da indústria e do comércio exterior. De acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, os representantes do governo, dos empresários e dos trabalhadores que integram o Conselho, concordaram que as medidas de ajuste fiscal são necessárias para reequilibrar a economia. "As medidas são importantes para fortalecer a confiança dos agentes econômicos", disse Monteiro Neto.
Ele destacou ainda que os conselheiros concordaram que, mesmo diante do ajuste fiscal, é possível trabalhar uma agenda de curto prazo que promova os investimentos e a competitividade do país. O primeiro ponto dessa agenda é o Plano Nacional de Exportação e Importação, que será lançado no início de março, e buscará uma política comercial mais ativa com mercados dinâmicos, como é o caso dos Estados Unidos.
O segundo ponto é a redução da burocracia e a simplificação de procedimentos tributários, adiantou o ministro. Ele disse que embora não haja espaço para novos incentivos fiscais, é possível adotar medidas que melhorem o ambiente de negócios das empresas.
Monteiro Neto destacou que o CNDI também discutirá medidas para melhorar a infraestrutura e a logística no país com investimentos públicos e privados, para aumentar a competitividade e a produtividade das empresas e para aprimorar os marcos regulatórios.
