Primeiro dia do pavilhão brasileiro na COP26 tem a participação de três ministros

Tereza Cristina, Joaquim Leite e Anderson Torres participaram de discussão a partir do estúdio de Brasília, que conecta autoridades e especialistas com o pavilhão do Brasil em Glasgow

A abertura do pavilhão brasileiro na Conferência da ONU sobre Mudança Climática, a COP26, em Glasgow, Escócia, contou com a participação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite e o ministro da Justiça, Anderson Torres, além de representantes do governo.

Confira as principais declarações dos participantes.

Ministra da Agricultura, Tereza Cristina

“Agricultura é movida de ciência. Nos últimos 50 anos desenvolvemos modelos de agricultura baseados em pesquisa e inovação conjugando soo três pilares da sustentabilidade. O social, o econômico e o ambiental”

“Nosso código florestal já estabelece a obrigatoriedade da preservação das nascentes e cursos d’água. Para além da obrigação legal, o ministério da agricultura fomenta a adoção de práticas de conservação de solo e água. Água e solo são ativos indissociáveis essenciais par ao desenvolvimento das atividades agropecuárias”.

 “Implementando-se plenamente o código florestal brasileiro e as boas práticas incentivadas pelas políticas públicas consolidaremos a conservação ambiental aliada a produção agropecuária reforçando a condição do brasil de potência agroambiental. A agropecuária realizada de maneira sustentável é parte da solução para um duplo desafio: a mudança do clima e a segurança alimentar”.

Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite

“Nós temos um papel como país continental que somos, temos regiões mais desenvolvidas, menos desenvolvidas, temos regiões muito desenvolvidas, conseguimos nas conversas nos painéis trazer um Brasil mais colaborativo e especialmente transferir tecnologia para países menos desenvolvidos. Mas, sem olhar do ponto de vista comercial mundial, porque esse momento o acordo colaborativo está em um consenso na direção de uma economia verde e não podemos trazer a vertente comercial para o tema. Tem que ser um acordo colaborativo conjunto olhando para economia verde”

Ministro da Justiça Anderson Torres

“Temos dados relevantes que mostram que essa integração entre os ministérios, entre as forças policiais e entre as forças de combate aos crimes e ao desmatamento e as queimadas ilegais no brasil tem funcionado muito bem e os resultados já aparecem claramente”

Confira a galeria de fotos do evento de abertura

COP 26 - 01/11/2021

Gerente de Agronegócios da Apex-Brasil, Márcio Rodrigues

“O objetivo de fortalecer a resposta global à ameaça de mudança do clima é compartilhado por agentes públicos e privados e as empresas brasileiras que exportam seus produtos par ao mundo estão engajadas e podem mostrar sua contribuição nesse cenário”

Marcos Paranaguá, secretário do Clima e de Relações Internacionais do Ministério do Meio Ambiente

“Ficou claro a importância das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, também refletidas internamento no âmbito brasileiro e , no intuito de colaborar para o Brasil como uma economia forte e pujante já se desenvolvendo rapidamente nessa economia verde com os índices e indicadores e as metas que foram estabelecidas já sendo largamente e folgadamente alcançadas, o Brasil já pode passar para o passo seguinte que é oferecer cooperação técnica para países menos desenvolvidos”

Relacionadas

Leia mais

COP26: Brasil pode liderar o processo de descarbonização da economia mundial
O novo tempo dos negócios
9 em cada 10 médias e grandes indústrias evitam o desperdício de água e energia

Comentários