IEL e FAPESP firmam parceria para beneficiar pesquisadores brasileiros

As instituições de apoio à inovação vão compartilhar expertises para inserir ainda mais mestres e doutores no mercado de trabalho por meio de bolsas de pesquisa

O presidente da FAPESP, Marco A. Zago, (a esquerda) e o superintendente do IEL, Eduardo Vaz (a direita) assinaram o termo

Nesta quarta-feira (6), o Instituto Euvaldo Lodi (IEL) firmou parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) que vai beneficiar pesquisadores brasileiros. Juntas, as instituições vão intensificar a inserção de profissionais em bolsas de pesquisa, inovação e desenvolvimento (PD&I) em grandes indústrias do país, por meio do programa Inova Talentos. O termo foi assinado em São Paulo, com previsão para durar um ano, mas com boas chances de renovação.


“Este acordo de cooperação entre o IEL e a FAPESP é de suma importância para ampliarmos a inserção de mestres e doutores em projetos de inovação na indústria. Os profissionais contemplados com as bolsas do programa têm a oportunidade de vivenciar o desenvolvimento de projetos de inovação no ambiente empresarial, além de desenvolverem competências comportamentais, tão visadas no mercado de trabalho, durante o período duração das bolsas. Queremos expandir isso”, reforça o superintende do IEL, Eduardo Vaz.


Para o presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago, "esse tipo de iniciativa será fundamental para a sobrevivência da pós-graduação no Brasil, que está passando por uma crise. Esse cenário se cristalizou durante a pandemia de Covid-19 e estamos vendo agora uma redução importante na formação de pós-graduandos no país”.

O termo foi assinado em São Paulo, com previsão para durar um ano, mas com boas chances de renovação

O que é o Inova Talentos

Idealizado pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL) para ampliar o número de profissionais qualificados em atividades de inovação, o programa Inova Talentos une empresas de diversos setores com universitários e egressos da academia, para transformar pesquisas em negócios, produtos e serviços.

Cerca de 3 mil pesquisadores já receberam bolsas na última década para atuar em diferentes setores industriais, movimentando mais de R$ 148 milhões em projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I).

Além disso, aproximadamente 15% dos bolsistas são contratados em outras empresas logo após concluírem o período de 12 ou 24 meses na companhia onde desenvolveram o projeto. A taxa de efetivação de bolsistas nas mesmas empresas onde atuaram é o que mais chama a atenção: 65% deles permanecem.

O programa é realizado em parceria com Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), e oferece benefícios tanto para bolsistas, quanto para as empresas, com essa troca de expertise.

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