A Sondagem Industrial, realizada em janeiro pelo Radar Industrial da Fiems junto às empresas sul-mato-grossenses, destaca que a indústria estadual prossegue otimista para os próximos seis meses com boas expectativas em relação à compra de matérias-primas, à demanda por produtos industrializados, às exportações de produtos industrializados e às contratações de empregados. As melhores marcas dos indicadores dos industriais do Estado foram registradas para a compra de matérias-primas e para a demanda por produtos industrializados, com índices de 62,5 pontos e 61,3 pontos, respectivamente.

Logo em seguida aparecem as exportações de produtos industrializados, com índice de 57,5 pontos, e as contratações de empregados, com índice de 53,2 pontos. "Os quatro casos apresentaram indicadores acima dos 50 pontos, o que significa a ocorrência de expectativas positivas para os próximos seis meses deste ano em todo o setor industrial de Mato Grosso do Sul", traz avaliação do Radar da Fiems.

Em Mato Grosso do Sul, a produção industrial apresentou ritmo moderado neste início de ano, a mesma condição também foi observada na pesquisa nacional. Porém, esse desempenho é usual para esta época, uma vez que muitas empresas ainda não iniciaram plenamente suas atividades. Com isso, o nível de utilização da capacidade instalada também se mostrou menos intenso, comparativamente ao que é tido como habitual.

ICEI

Além disso, o Índice de Confiança do Empresário Industrial em Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) alcançou em fevereiro o equivalente 58,9 pontos. O destaque no Estado ficou por conta da confiança dos empresários industriais em relação ao comportamento esperado para as economias brasileira, sul-mato-grossense e das condições de desempenho da própria empresa, que apresentaram índices de equivalentes a 56,6, 61,3 e 67,5 pontos, respectivamente.

Em fevereiro, para 6,5% dos respondentes as condições atuais da economia brasileira melhoraram. No caso da economia estadual, na mesma comparação, a melhora foi apontada por 9,7% dos participantes. Por fim, com relação à própria empresa, as condições atuais estão melhores para 19,4% dos respondentes, enquanto 58,1% disseram que não houve alteração nas atuais condições da economia brasileira, estadual e no desempenho da própria empresa, respectivamente.

Para os próximos seis meses, 35,5% dos respondentes mostram-se confiantes em relação à economia brasileira, enquanto no caso da economia estadual, na mesma comparação, os que disseram estar confiantes alcançou a marca de 45,2%. Por fim, com relação ao desempenho da própria empresa, considerando os próximos seis meses, 58% dos respondentes mostraram-se confiantes, 51,6%, 45,2% e 32,3% disseram que, no mesmo período, não deve haver alterações em relação à economia brasileira, estadual e no desempenho da própria empresa, respectivamente.