Para a FIERGS, o diferencial de alíquota é um mecanismo que visa equalizar os tributos de itens produzidos no território gaúcho. A maior parte dos Estados brasileiros recorre a esse expediente no intuito de preservar a sua produção local.
"A indústria gera renda, ou seja, gera poder de compra. Se pararmos de produzir, haverá menos fábricas e, portanto, menos consumidores para comprar no comércio. Por isto, precisamos compensar a nossa perda de competitividade nessa guerra fiscal e fortalecer a indústria", salientou Heitor José Müller. A proposta da FIERGS é a criação de uma lista de exceções, ou seja, o estímulo pode valer para o que não é produzido no Rio Grande do Sul.
Na visão da FIERGS, as entidades empresariais precisam, isto sim, se unir por uma Reforma Tributária que diminua a carga tributária sobre todos os segmentos , que seja simplificadora, e que termine definitivamente com a guerra fiscal no País. "Não cabe olhar apenas o curto prazo. Corremos o risco de atingirmos nós mesmos. É necessário ter como objetivo o desenvolvimento sustentado como um todo, para todos os segmentos ", assinala Heitor José Müller.