O SESI Lab promove ações voltadas às pessoas com deficiência neste fim de semana. Além do Dia Acessível, realizado uma vez por mês, o museu abre as portas para o projeto Dança Além do Visível, com oficinas e espetáculos pensados para o público com deficiência visual e auditiva. Desde a inauguração, há quase 3 anos, o museu de arte, ciência e tecnologia traz a acessibilidade em seu DNA, garantindo a participação de todos os públicos.
No sábado (1º), às 17h30, e no domingo (2), às 15h30 e às 17h30, será apresentado o espetáculo Movimento Invisível - Dança para Ouvir, realizado em ambiente escuro, com paisagem sonora imersiva, criado especialmente para o público com deficiência visual. Pessoas videntes também são convidadas a participar utilizando vendas para ativar a escuta durante a coreografia.
O espetáculo Movimento Invisível - Dança para Ouvir é uma criação de João Gabriel Lima, professor do Centro de Dança do DF. Lima também vai conduzir uma oficina de criação em dança contemporânea no sábado, às 10h30, no SESI Lab.
No domingo, também às 10h30, é a vez da oficina O Invisível e a Escuta na Dança, voltada a pessoas com deficiência visual e auditiva. A atividade convida os participantes a descobrir como o corpo se expressa por meio do toque e da improvisação, explorando a dança contemporânea como espaço de experimentação criativa e contará com recursos de audiodescrição e interpretação em Libras.
As atividades fazem parte da Mostra Brasília de Danças, uma realização da Plataforma Espaço Entre, iniciativa dedicada à promoção, difusão e valorização da dança contemporânea no Distrito Federal, com apoio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF) e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF.
“A parceria com o SESI Lab amplia o alcance da mostra e reforça nossa intenção de tornar a dança um espaço verdadeiramente acessível e sensorial. O SESI Lab é um lugar de experimentação e diálogo entre arte, ciência e tecnologia, ou seja, um terreno fértil para que o projeto floresça e conecte diferentes formas de perceber o mundo”, afirma Carol Barreiro, produtora executiva da Mostra Brasília de Danças.
Dia acessível
No Dia Acessível, o museu é adaptado para receber pessoas no espectro autista, neurodivergentes e a comunidade surda. A ação é realizada todos os meses, geralmente no primeiro domingo. E mais: pessoas com deficiência e seus acompanhantes têm entrada gratuita no museu todos os dias.
As oficinas educativas realizadas no Dia Acessível contam com interpretação em Libras. Neste domingo (2), às 14h, o museu apresenta a oficina Criando Colônias Artísticas, na qual os participantes exploram a diversidade das formas de vida microscópicas e suas conexões com o cotidiano, criando composições artísticas em placas de Petri. Às 16h é a vez da oficina Aerogeradores, na qual os visitantes exploram a eficiência energética por meio da construção de aerogeradores, testando variáveis que influenciam a geração de energia de forma experimental e criativa.
No Dia Acessível, há adequações na estrutura do museu, como o desligamento do painel de LED no átrio principal e de aparatos com muitos ruídos. O SESI Lab também disponibiliza um carrinho acessível com diversos recursos para diminuir desconfortos, como abafadores de barulho. A sala de autorregulação permite que o público - principalmente o neurodivergente – possa pausar a visita e fazer descompressão.
As galerias da exposição de longa duração contam com mapas táteis, audioguia e videolibras, ampliando os recursos de acessibilidade que já incluíam legendas em braile e em fonte ampliada. O Acervo Digital do SESI Lab apresenta os audioguias e videolibras dos aparatos do museu.
Confira algumas das ações de acessibilidade do SESI Lab:
- Piso podotátil no entorno do edifício e na parte interna, assim como acessos adaptados a pessoas em cadeira de rodas
- Fraldários e banheiros adaptados e com sinalização universal
- Empréstimo de cadeira de rodas para visitantes que necessitarem
- Parte dos mobiliários adaptados para pessoas com deficiência física e mobilidade reduzida, inclusive nos espaços expositivos
- Maquetes táteis e plantas elevadas que permitem reconhecer a construção arquitetônica do edifício
- Legendas e textos de orientação em braille e com caracteres ampliados em determinados aparatos
- Audiodescrição e videolibras em aparatos nas exposições de longa duração, disponibilizados em QR Code
- Coleção do Programa de Acessibilidade no Acervo Digital SESI Lab




