Nova exposição do SESI Lab traz obras feitas por estudantes de escolas SESI do Rio de Janeiro

Exposição “Arte Maker – Tecnologias Ancestrais” fica em cartaz até 16 de fevereiro no museu

A nova exposição temporária do SESI Lab traz obras de arte desenvolvidas por estudantes de 16 escolas SESI do Rio de Janeiro para o museu brasiliense. Esculturas, pinturas e colagens são alguns dos exemplos do que está exposto. As obras trazem reflexões sobre a importância e a presença da ancestralidade no que hoje é chamada de tecnologia. Antes de vir para Brasília, a exposição esteve em cartaz na Casa Firjan e no espaço cultural Futuros – Arte e Tecnologia, ambos no Rio de Janeiro. 

Os estudantes artistas fizeram parte do Itinerário de Inovação Arte Maker, uma atividade oferecida de graça pelas escolas, que tem o objetivo de unir a potência da cultura maker com as reflexões e a multidisciplinaridade da arte contemporânea.  

O objetivo da exposição é reconhecer as diversas tecnologias que atravessam o cotidiano, assim como as distintas origens históricas e geográficas dessas práticas e saberes. A exposição mostra que a tecnologia também é ancestral e dinâmica e enfrenta questões próprias de cada tempo e geração. Ela reflete também sobre as raízes dessas tecnologias que muitas vezes estão nos povos originários. Nas obras os jovens resgatam o valor e impacto que civilizações indígenas e africanas tiveram para a cultura e tecnologia brasileiras.

A analista cultural da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) e responsável pelo projeto, Janine Magalhães, conta que tudo começou com o intuito de fazer projetos que unissem ainda mais a cultura maker e a tecnologia com o meio artístico.


“Diferente dos torneios que os clubes de exatas participam, entendemos que a arte não se encaixa nos moldes de competição, então surgiu a ideia de fazer uma exposição de arte com os estudantes. A receptividade dos alunos foi ótima e tivemos um aumento na procura pelo itinerário Arte Maker das escolas SESI Firjan depois da primeira exposição. Algumas escolas estão até com lista de espera”, ela explica.


A ex-estudante Maria Luiza Oliveira Pinto, de 18 anos, foi autora de uma das obras expostas e conta que não imaginava que sua criação fosse para outro estado. “No Rio de Janeiro a exposição foi para lugares que eu nunca tinha ido, que pude conhecer pela primeira vez, e agora está em outro estado passando a mensagem que gostaríamos de passar. Isso é surreal de imaginar e muito gratificante”. Ela fez a obra “Sankofa” e conta que a inspiração foi a ideia de mostrar que a identidade negra não pode ser reduzida a estigmas sociais. “A obra é para aqueles que ainda não conseguem reconhecer sua riqueza”.

Conexão Brasília e Rio de Janeiro 

No dia 8 de fevereiro o SESI Lab recebeu mais de 70 professores por meio do programa de formação “café com profissionais da educação”. Os docentes puderam conhecer a mostra de perto e trocar experiências com parte da equipe responsável pela exposição. Estiveram presentes a analista cultural do SESI-RJ e curadora da exposição Janine Magalhaes, a ex-aluna da escola SESI São Gonçalo, Maria Luiza Oliveira e a professora de artes e arte maker da escola, Aline Menezes.

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