Confira os vencedores do hackathon SESI Lab

Ao todo 11 grupos de jovens entre 18 e 29 anos participaram. O desafio aconteceu entre os dias 13 e 15 de dezembro no museu

“O futuro é a gente. Investir em mentes da periferia é o que vai promover a verdadeira inovação”, afirmou, emocionada, Cecília Felix, estudante do grupo que levou o 2º lugar no hackathon SESI Lab. Patrocinado pela 3M, o evento contou com a participação de mais de 50 jovens de regiões periféricas do Distrito Federal, dos quais saíram três equipes premiadas.  

Os jovens tiveram o desafio de desenvolver, em menos de 72 horas, um projeto inovador que unisse arte, tecnologia e sustentabilidade para melhorar a qualidade de vida de quem vive na sua região.  

O grupo CeiLimites, de Ceilândia, levou o primeiro lugar. Eles apresentaram o projeto “Sente Cerrado”, protótipo de um domo que promoveria uma experiência imersiva de sustentabilidade. Dentro do espaço haveria estímulos sensoriais que mostrariam plantas, raízes e sementes do Cerrado.

O intuito é conscientizar os moradores sobre a importância do bioma e promover um espaço de descompressão onde o público poderia ter contato com a natureza, tendo em vista que Ceilândia é uma cidade que sofre com a falta de arborização.

Cada integrante do grupo ganhou um cartão de crédito vale-presente com R$ 3 mil.

A equipe CeiLimites foi a grande vencedora do 1º hackathon do SESI Lab

“Não imaginávamos que iríamos ganhar porque todos os projetos estavam muito bons. Isso aqui foi um passo para a realização de um sonho”, afirma o publicitário Thaylyson Lwys, integrante da equipe campeã.  

O segundo colocado foi o grupo CeiMentes, com a proposta de promover educação ambiental para professores da rede pública para distribuir o conhecimento entre os estudantes. O intuito é debater racismo ambiental em sala de aula e incentivar o plantio de mudas nativas do cerrado em áreas degradadas.

“Pensar e elaborar o projeto foi muito desafiador para nossa equipe, mas foi muito engrandecedor também. Queremos levar o projeto para frente e fazer acontecer”, afirma a estudante Cecília Felix.

Cada integrante ganhou um cartão com crédito de R$ 1,5 mil.

O grupo CeiMentes conquistou o 2º lugar na competição

O grupo PerifaRecicla também garantiu lugar no pódio. O terceiro lugar do hackaton foi para a proposta de parada de ônibus inteligente que teria um painel integrado com informações sobre os ônibus que passam no local e com painel solar para aproveitar a energia limpa para o funcionamento da tela.

Esdras Lucas Caetano, de 18 anos, explica que essa foi a primeira vez dele em um hackathon e que agora pretende participar de outros. “Nunca imaginei que a competição pudesse ser uma experiência tão legal assim”, disse, orgulhoso, ao garantir o terceiro lugar com o grupo. O prêmio para cada um foi um cartão com R$ 750.

O grupo PerifaRecicla garantiu o 3º lugar no pódio

Avaliação dos projetos

Os jovens participantes do desafio receberam mentoria do time do educativo do SESI Lab para desenvolver os projetos e depois tiveram que montar um pitch para apresentar e defender a proposta elaborada para uma banca de juradas. As avaliadoras foram a líder de operações corporativas de pesquisa e desenvolvimento na 3M Brasil, Márcia Ferrarezi; a chefe da assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, Marcela Sousa; e a especialista em Desenvolvimento Industrial do SESI Lab, Denise Rodrigues.  


“O mundo que a gente busca mistura responsabilidade social, tecnologia e inovação. Acreditamos que esse é o futuro. Sem ciência aplicada e sem tecnologia o Brasil não vai dar o próximo passo, então precisamos incentivar e dar espaços”, afirma Márcia Ferrarezi.


Ao todo foram cinco critérios adotados como norteadores para a avaliação: performance no pitch, criatividade e inovação, impacto socioeconômico, viabilidade e execução e sinergia com o SESI Lab.

“Todos os projetos seguiram os critérios exigidos e foram realmente impressionantes. Os jovens tiveram pouco tempo para montar toda proposta e o resultado foi surpreendente. Foi muito desafiador avaliar”, afirma Denise Rodrigues.

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