A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN), por meio do Serviço Social da Indústria (SESI), começou os testes moleculares contra o coronavírus nos trabalhadores da indústria do estado do Rio de Janeiro.
O Programa Testes Covid-19, que é oferecido gratuitamente pela federação para pequenas indústrias, e a preço de custo para as médias e grandes, será executado de abril a setembro pelo Centro de Inovação SESI Higiene Ocupacional (CIS HO) em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Presidente da FIRJAN, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira destaca que essa é uma contribuição do SESI para manter a saúde dos trabalhadores da indústria, principalmente das pequenas empresas, protegendo eles e suas famílias. “Com a realização destes testes, reforçamos nossos esforços para um trabalho seguro, garantindo que os bens produzidos cheguem aos supermercados, farmácias e nas casas das pessoas”, frisou.
A federação lançou em 4 de abril o Programa Testes Covid-19 com o objetivo de promover a testagem exclusiva nos 556 mil funcionários da indústria fluminense, a fim de agilizar o diagnóstico de doença, protegê-los e, assim, contribuir para evitar a propagação do coronavírus no estado do Rio. A iniciativa tem capacidade de processar até 2.248 testes por dia.
Carlos Henrique Krüger, comprador da gráfica Wal Print, em Bonsucesso, disse que a iniciativa traz segurança para os trabalhadores das indústrias do estado. “O teste é muito simples e rápido, e nos traz calma para seguirmos trabalhando e tomando todas as precauções. Esse cuidado com os industriários ajuda, inclusive, a produzirmos com mais eficácia”, concluiu.
As coletas começaram pela cidade do Rio de Janeiro, onde há mais casos de Covid-19, seguirão para a Região Metropolitana e, por fim, por todo o estado.
Empresas interessadas em aplicar os testes em seus funcionários devem clicar aqui.
Metodologia recomendada pela OMS
A metodologia usada será a do padrão-ouro para diagnóstico, com coleta de secreções do nariz e garganta com o auxílio de hastes flexíveis. Recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ela se baseia na detecção do material genético do vírus, com acurácia maior que 99% e pode detectar a presença do vírus antes do surgimento dos sintomas de Covid-19.
Pesquisador chefe do Centro de Inovação SESI Higiene Ocupacional, Antonio Augusto Fidalgo Neto enfatiza: “Esta metodologia apresenta acurácia maior que 99% e pode detectar a presença do vírus antes do surgimento dos sintomas da doença causada pelo novo coronavírus”.
A Indústria contra o coronavírus: vamos juntos superar essa crise
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