O Estado de Goiás ganha novo reforço no combate à covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus, com a aprovação do Instituto SENAI de Tecnologia em Alimentos e Bebidas, em Goiânia, no edital de integração à Rede de Biologia Molecular, iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).
Com isso, o instituto, instalado na escola SENAI Vila Canaã, será ampliado e, a partir de agosto, poderá realizar até 1.200 testes confiáveis de diagnóstico molecular da covid-19, por dia, aumentando a capacidade do Estado de realizar testagem em massa na população, além de possibilitar a retomada gradual e segura das atividades industriais e dos demais setores econômicos.
“Sem dúvida, é uma grande conquista para indústria goiana, que irá facilitar a convivência com o vírus e a retomada da economia”, comemorou o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) e dos Conselhos Regionais do SESI e SENAI, em publicações em redes sociais.
“A iniciativa visa ampliar a atuação da instituição na área de saúde e as ações de enfrentamento do novo coronavírus para garantir a retomada segura do setor produtivo. A Rede de Biologia Molecular terá atuação emergencial para diagnóstico molecular do SARS-COV-2 pelo método padrão-ouro RT-qPCR, teste que se baseia na detecção de fragmentos do material genético do vírus e revela se a pessoa está doente no momento da realização do exame”, explica a gerente do IST Alimentos, Karolline Fernandes.
Com investimento de R$ 1,4 milhão, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), o Laboratório de Biologia Molecular do IST Alimentos será implantado em até três meses, com previsão de começar a funcionar em agosto. O projeto também teve apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), que destinou R$ 350 mil para compra de equipamentos importados.
Além de Goiás, participam da Rede SENAI de Biologia Molecular os institutos de inovação e de tecnologia da Bahia, de Minas Gerais, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, do Rio de Janeiro e Paraná. A meta de médio e longo prazo da rede é apoiar a indústria no desenvolvimento de novas rotas tecnológicas, de produtos e processos relacionados à biotecnologia aplicada a diferentes setores industriais.
A Indústria contra o coronavírus: vamos juntos superar essa crise
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