FIRJAN mobiliza empresas do setor têxtil para produzir 2,5 milhões de máscaras

A iniciativa faz parte do Programa Resiliência Produtiva e visa a restauração da economia do setor

Diversas empresas do Rio de Janeiro vão produzir mais de 2,5 milhões de máscaras até o fim de maio

Como parte do Programa Resiliência Produtiva, a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (FIRJAN) trabalha para auxiliar na recuperação do setor têxtil do Estado. Prova desse esforço é a mobilização realizada entre diversas empresas da capital, do Leste e da Baixada Fluminense para produzir, até o fim de maio, mais de 2,5 milhões de máscaras de proteção.

Conforme o gerente de Sustentabilidade da federação, Jorge Peron, a mobilização teve início quando a Futura Medicamentos, sediada no município do Rio, informou ter excedente de TNT, matéria prima que, em meio às demandas urgentes da pandemia, tem representado um gargalo no mercado.

“Assim que soubemos que a Futura tinha interesse em aproveitar esse TNT para aumentar a sua capacidade de produção, acionamos algumas empresas do setor têxtil que não tinham a matéria-prima, mas estavam dispostas a colocar a mão na massa. O resultado foi a contratação de oito fábricas e uma capacidade de produção de até 150 mil máscaras/dia”, conta Peron.

O vendedor da Futura, Eduardo Dantas afirma que a parceria com a FIRJAN foi oportuna, justamente no momento em que a demanda pelo produto aumenta, e o preço das unidades sobe de forma descontrolada. “A Futura buscou, através da federação, parceiros que nos ajudassem a ofertar ao mercado as máscaras cirúrgicas a um preço justo. Hoje temos 1.100 pessoas de volta ao trabalho e aproximadamente 1 milhão de máscaras já produzidas e entregues a diversos clientes”, comemora.

Uma das confecções contratadas foi a Floc, de Magé. Conforme o empresário, Roberto Leverone, a iniciativa foi extremamente benéfica, já que a fábrica estava desativada desde março e, agora, produz até 12 mil máscaras por dia.  “Montei uma equipe específica para produzir as máscaras. Além de ser positivo para os funcionários, essa mobilização ajuda a indústria a girar e não perder tanto o faturamento”, conta.

Além da Floc, foram contratadas as empresas Kristylux, de Duque de Caxias; Multicomercio, de Rio Bonito; Paragom e FCR, do Rio de Janeiro.

Capacidade de colaboração das indústrias do Rio

A articulação para a produção das máscaras de proteção integra o eixo mobilização do Programa Resiliência Produtiva, conjunto de ações da FIRJAN para o enfrentamento da crise provocada pelo novo coronavírus.

Segundo o gerente de Sustentabilidade, Jorge Peron, o grande objetivo dessas ações é aumentar a capacidade de produção do estado, conectar as demandas com ofertas empresariais e estimular a geração de emprego e renda.

“O maior instrumento dessas ações é o movimento de colaboração da indústria do Rio de Janeiro. Nesse contexto, a federação vem materializando a capacidade de conectar ofertas e demandas e, por consequência, fortalecer a competitividade do estado”, frisa.

A Indústria contra o coronavírus: vamos juntos superar essa crise

Acompanhe todas as notícias sobre as ações da indústria no combate ao coronavírus na página especial da Agência CNI de Notícias.

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