Manbol desperta a curiosidade de atletas no SESI Ananindeua

Manbol é um esporte genuinamente paraense e foi criado em 2004 pelo atleta Rui Hildebrando. Ele ficava observando uma brincadeira de crianças que utilizavam a manga como bola e teve a ideia de criar o esporte e profissionalizá-lo

A manga, uma das frutas mais saboreadas pelos paraenses, serviu de inspiração para a criação de um esporte genuinamente papa-chibé: o manbol. O esporte vem ganhando adeptos no estado há nove anos e tem chamado a atenção dos atletas dos Jogos Nacionais do SESI, na unidade SESI Ananindeua. O jogo, que é disputado numa quadra de 10 x 5 m, tem na bola, em formato de uma manga, a principal estrela da competição. 

'O Manbol é um esporte genuinamente paraense e foi criado em 2004 pelo atleta Rui Hildebrando. Ele ficava observando uma brincadeira de crianças que utilizavam a manga como bola e teve a ideia de criar o esporte e profissionalizá-lo', explica Rodrigo Pessoa, vice-presidente da Confederação Paraense de Manbol. Em uma quadra montada no pátio de entrada do SESI, ele mostrava todos os detalhes do jogo para vários atletas do país. 'O jogo é fácil: com a ajuda de duas bolas, o primeiro jogador faz o saque para a quadra adversária com uma das mãos. Depois de lançada a primeira bola, e ela passar a rede, ele lança a segunda e o jogador adversário 
faz a mesma coisa. Ganha quem não deixar as bolas caírem no chão', explica ele, ressaltando que o esporte é campeão quando o assunto é perda de calorias. 

Como toda novidade, o Manbol ainda precisa de incentivos para se tornar conhecido do grande público. Mas o reconhecimento maior veio em 2005 por parte do Ministério do Esporte, em Brasília, após a oficialização do nome do esporte e a criação das regras. A partir daí, o criador do Manbol passou a profissionalizá-lo no Rio de Janeiro em partidas nas praias cariocas. A coisa deu tão certo que já foi criada a Confederação Brasileira de Manbol - hoje com sede em São Paulo, que tem como objetivo torná-lo conhecido no Brasil e no mundo. 'Queremos que o esporte se torne mais popularizado, mas ele ainda precisa de muitos incentivos. 

Somente o SESI, que é nosso parceiro, adotou essa ideia inovadora, mas queremos muito mais”, desabafa Rodrigo. Atualmente o Manbol está em processo de exportação para 12 países como Chile e Estados Unidos. São pessoas que fizeram contato com os praticantes do esporte e levaram os kits para esse países. 

A atleta do Amazonas, Michele Silva, passou pelo local e ficou admirada com a dinâmica do jogo. Ela foi até a quadra e tentou disputar uma partida com Rodrigo.  'Nunca tinha ouvido falar, mas gostei bastante. O pessoal tem uma criatividade boa por aqui. O jogo é dinâmico', observou. 

SAIBA MAIS - Quem quiser conhecer mais o Manbol pode entrar no site oficial do esporte: www.manbol.com.br

OS JOGOS - Mais de 1.200 atletas de 200 empresas de todo o país participam da 10ª edição dos Jogos Nacionais do SESI, em Belém. As provas, em dez modalidades, começaram na quarta-feira (10) e seguem até domingo no SESI Almirante Barroso, SESI Ananindeua e no Estádio Olímpico do Pará. Acompanhe todas as notícias sobre os Jogos Nacionais do SESI na página da competiçãoAcesse as fotos no Flickr

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