Bancos facilitam crédito para atrair empreendedores

Linhas de financiamentos mais baratas e diversificadas para micro e pequenas empresas tornam setor aquecido

Eles são pequenos, mas são muitos. E estão sempre em busca de crédito para crescer. O contínuo aumento da demanda por parte de micro, pequenos e médios empresários por linhas de financiamentos mais baratas e diversificadas está levando os principais bancos do país a expandir o leque de crédito para esse setor. Para engrossar a carteira de clientes, as instituições financeiras estão apostando numa combinação de vantagens que responde às necessidades e à capacidade dos "pequenos". Entre as estratégias estão "novos" produtos para capital de giro e financiamento de investimentos, prazos mais longos para pagamento dos empréstimos e até período maior de carência para quitar a primeira parcela dos recursos contraídos.

Tamanho interesse dos bancos se explica pela pujança das empresas de pequeno porte. O segmento responde por 20% do Produto Interno Bruto (PIB). "Sempre dispensamos atenção especial às PMEs, porque elas representam 93% de toda base de cliente de Pessoa Jurídica do banco. Em 2013 foram financiados R$ 128, 5 bilhões às carteiras de micro, pequenas e médias empresas, o que representou 43,3% de todo o nosso crédito", afirma Altair Antônio de Souza, diretor adjunto do Bradesco.

O volume de recursos disponibilizado pelo Bradesco significou um crescimento de 11,5% sobre o ano de 2012. "Para 2014, a perspectiva de aumento é de 13%. O banco oferece linhas de crédito para diversas finalidades", afirma.

Em agosto passado, o Bradesco disponibilizou duas linhas para pequenas e micro empresas, uma delas de até R$ 100 mil, com prazo de 36 meses, 90 dias de carência para o pagamento da primeira parcela e juros de 1,86% ao mês. A outra financia até 70% do bem no valor de até R$ 100 mil, com taxas a partir de 1,88% ao mês e prazo de 48 meses. "A demanda pelas linhas disponíveis no banco começou a crescer agora em março e tende a aquecer por conta da aproximação da Copa. O setor de turismo, nesse momento, é o que mais demanda linhas de crédito, principalmente na área de serviços", diz. O nível de inadimplência, segundo Souza, é "satisfatório". "Segue igual a 2013, ao redor de 3,7%", diz.

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