CNI lança Agenda Legislativa com 14 projetos prioritários

Elaborado em parceria com mais de 100 entidades do setor produtivo, documento lançado nesta terça-feira (23) elenca propostas urgentes para a melhora do ambiente de negócios e a economia do país

Fotografia mostra fachada dos edifícios do Congresso Nacional de dia

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) apresenta, nesta terça-feira (23), a edição de 2021 da Agenda Legislativa da Indústria, documento construído a partir da contribuição de 110 entidades representativas do setor produtivo, que aponta os projetos considerados fundamentais para que Brasil alcance um desenvolvimento econômico e social sustentável.

 Contendo 140 proposições, dos quais 14 estão incluídos entre as prioridades da Pauta Mínima, o documento aponta os projetos considerados fundamentais para a melhora do ambiente de negócios do país e caminhos para que o Brasil alcance um desenvolvimento econômico e social sustentável.


“A pandemia da Covid-19 criou uma necessidade de união de todos os brasileiros em favor da saúde e do sustento dos trabalhadores e de suas famílias e, mais que nunca, precisamos adotar medidas que não só facilitem, mas também estimulem a recuperação dos empregos e o crescimento da economia”, afirma Andrade.


“Nesse cenário, de recuo do PIB e de elevado índice de desemprego, a Agenda Legislativa da Indústria ganha ainda mais relevância”, acrescenta.

Pela primeira vez, em mais de duas décadas, todo o processo de debate e de elaboração da Agenda Legislativa da Indústria ocorreu de forma virtual. Esta edição registrou um recorde no engajamento de dirigentes industriais e de entidades da base.

O Seminário RedIndústria, etapa importante do processo realizada em fevereiro, contou com a participação de 388 representantes do setor, um crescimento de 38% em relação à edição de 2020. 

Ano pré-eleitoral aumenta urgência de votações estratégicas para o país

De acordo com o presidente da CNI, a Agenda Legislativa da Indústria é o documento que serve de base para a indústria dialogar de forma clara, transparente, republicana e permanente com o Congresso Nacional.

“Ela funciona como um mapa das prioridades que o Brasil precisa seguir para retomar o caminho do desenvolvimento econômico e social em tempos tão complexos como os atuais”, explica Robson Andrade.

Na avaliação da CNI, 2021 é um ano estratégico para as pautas avançarem já que não haverá eleições no país e os parlamentares podem concentrar esforços em promover ajustes que aumentem melhorem o ambiente de negócios, garantam a sobrevivência das empresas e estimulem a geração de empregos no país.

Fotografia histórica mostra lançamento da agenda legislativa da indústria em 2008, com parlamentares e industriais no palco
Lançamento da Agenda Legislativa de 2008, com Armando Monteiro Neto, à época presidente da CNI

Agenda Legislativa contribui desde 1996 para melhorar ambiente de negócios do país

Desde a primeira edição da Agenda Legislativa da Indústria, em 1996, 16.283 propostas de interesse foram analisadas, sendo 1.380 destacadas com alta de relevância para a indústria. Até hoje, 180 propostas se tornaram lei, sendo que 77% de forma convergente com as sugestões do setor produtivo.

Entre as principais conquistas alcançadas, destacam-se a recente aprovação da Nova Lei do Gás, as reformas da Previdência Social (1999 e 2019), a adesão do Brasil ao Protocolo de Madri (2019), a Reforma Trabalhista e a Regulamentação da Terceirização (2017), e a Lei de Propriedade Industrial (1996). 

Relacionadas

Leia mais

Não existe país forte sem indústria forte
CNI e entidades empresariais de 13 países pedem à OMC fortalecimento do comércio multilateral
Economia e indústria terão crescimento comprometido por segunda onda de Covid em 2021

Comentários