A carga tributária no Brasil é a segunda mais elevada na América Latina como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) e supera a receita média de impostos nos países desenvolvidos, segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A cobrança de impostos no país, incluídas as contribuições da seguridade social, continua aumentando e representou 36,3% do PIB em 2012, comparado a 30,1% em 2000. Só é superada pela Argentina, com 37,3%. Nos países ricos, a média é de 34% do PIB.
A arrecadação fiscal pulou de R$ 354,8 bilhões, em 2000, para R$ 1,59 trilhão em 2012, conforme mostra o "Relatório de Estatísticas Tributárias na América Latina 2014", elaborado pela OCDE, com participação da Comissão da ONU para América Latina (Cepal) e do Centro Interamericano de Administrações Fiscais (Ciat).
A receita tributária tem subido consideravelmente em quase toda a América Latina, mas ainda é inferior a da maioria dos países da OCDE. A alta na América Latina é atribuída, em parte, a condições macroeconômicas favoráveis, mudanças e fortalecimento de alguns sistemas tributários. Em 2012, os maiores incrementos em relação ao PIB ocorreram na Argentina (2,6 pontos percentuais), Equador (2,3 pontos), Bolívia (1,8 ponto) e Brasil (1,4 ponto percentual).
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