Diretor da CNI fala no Facebook sobre os desafios do comércio exterior em 2015

Carlos Abijaodi, diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), conversará com internautas nesta quarta-feira (29), a partir das 11h

Como reverter as sucessivas quedas no saldo comercial? O que é preciso fazer para integrar mais e melhor o Brasil à economia mundial? Qual papel deve desempenhar o Mercosul e os acordos comerciais? Quais as expectativas da indústria em relação à agenda econômica com Estados Unidos, União Europeia e China? Essas e outras perguntas serão respondidas pelo diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI ), Carlos Abijaodi, durante a conversa com internautas, pela página oficial da CNI no Facebook,  nesta quarta-feira (29), a partir das 11h. 

O Brasil é a sétima economia do mundo, mas ocupa o 22º lugar entre os países exportadores, com uma participação de apenas 1,29% do comércio mundial. Em relação às manufaturas a situação é ainda mais desfavorável, o país ocupou a 30ª posição em 2013. Assim, a balança de manufaturados acumula um déficit de US$ 105 bilhões. 

Diante desse cenário, a partir de 2015, a CNI entende que o governo deve definir uma estratégia pragmática, clara e ambiciosa em relação ao mercado internacional. 

O aumento da competitividade brasileira passa pela reforma institucional com mudanças da Câmara de Comércio Exterior (Camex), responsável pela formulação de política comercial do país, pela celebração de acordos comerciais, pelo aumento dos investimentos das empresas brasileiras no exterior e pela a criação dos Adidos de Indústria e Comércio. A  exemplo do que fazem os Adidos Agrícolas, os Adidos de Indústria e Comércio vão trabalhar nas embaixadas brasileiras com agenda ofensiva para derrubar e inibir novas barreiras de outros países. 

Além disso, a CNI defende a simplificação das leis e das normas que regulam a atividade de comércio exterior. No cenário atual, o volume e a complexidade da legislação, muitas vezes em conflito entre si, criam um ambiente de incerteza para o setor produtivo, com inevitável aumento de custos. “A indústria quer poder lutar em pé de igualdade com os seus concorrentes no exterior. Não estamos em busca de benefícios pontuais, mas de isonomia”, diz Carlos Abijaodi. 

FACE TO FACE – É um recurso do Facebook usado para promover a interação entre as instituições e seus seguidores. Este é o primeiro Face to Face que a  CNI realiza. A ideia é aproximar a população brasileira dos temas prioritários da indústria, esclarecendo os objetivos e posicionamentos do setor. 

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