A Prefeitura Municipal de Maracaju cedeu uma área de 1.135 m², onde funcionava a antiga Estação Ferroviária da cidade, para o Sistema Fiems construir um CISS (Centro Integrado Sesi Senai). O terreno tem um espaço maior de 685 m² e duas oficinas que juntas somam 450 m², conforme medição realizada na manhã desta segunda-feira (01/10) pela equipe de engenharia do Sistema Fiems.
Segundo o engenheiro da Fiems, Julio Da Cas Netto, a área total corresponde a 6 hectares e a princípio está sendo verificada a possibilidade de manter a estrutura das três edificações existentes. “Após essa fase de análise da área, iremos encaminhar documentação para a Diretoria da Fiems, que vai verificar a data para o início das obras. Por fim, será feita uma pesquisa de mercado onde serão avaliadas as reais necessidades do município no que diz respeito aos cursos e serviços que a unidade poderá oferecer”, explicou.
O vice-presidente regional da Fiems, Raul Alves Barbosa, que também acompanhou a medição realizada pela equipe de engenharia, reforçou o investimento do Sistema Indústria na construção, reforma e modernização de unidades do Sesi e Senai nas principais cidades do Estado para dar apoio às indústrias instaladas ou em processo de instalação. “Esse empreendimento representa a ampliação dos serviços do Senai para mais regiões do Estado. É uma forma de continuarmos atendendo o município, mas em melhores condições. É crescimento para nossa entidade e para toda a comunidade de Macaraju”, disse.
Gargalo
Para o prefeito do município de Maracaju, Celso Luiz da Silva Vargas, a Fiems desempenha um papel de destaque na cidade. “Já contamos com uma unidade da Biblioteca da Indústria do Conhecimento do Sesi, que supre uma grande necessidade da nossa comunidade. Agora, poderemos contar com esta unidade, que poderá auxiliar mais ainda e solucionar um dos nossos maiores gargalos: a falta de mão de obra qualificada”, frisou.
Ele explica que as duas indústrias sucroenergéticas instaladas no município têm expectativa de expandir a produção, porém, esbarram na falta de trabalhadores capacitados. “Queremos que essa mão de obra que o mercado de trabalho tanto almeja seja 100% da nossa cidade, mas para isso precisamos que esses trabalhadores estejam capacitados e atendendo às expectativas e demanda do mercado. Assim, esperamos crescer com sustentabilidade e fazer com que Maracaju continue crescendo e sendo um dos maiores polos industriais do Estado”, destacou.
O gerente do CetecSenai Dourados, Gilberto Evidio Shaedler, responsável pela demanda de cursos e serviços da região sul do Estado, explica que a entidade já atende os empresários de Maracaju por meio de consultorias e cursos nas áreas de alimentos, metal mecânica, eletricidade industrial e segurança do trabalho, além das consultorias. “Com a construção do CISS, os serviços poderão ser ampliados, atendendo com melhor estrutura às necessidades da região”, concluiu.
