O projeto para produzir respiradores desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto SENAI de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), já está em fase de testes.
O protótipo foi concluído em cerca de 45 dias e está em fase de avaliação e calibração dos sensores de pressão e de volume.
A iniciativa faz parte do conjunto de medidas adotadas pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN), que colocou toda a estrutura à disposição do enfrentamento do novo coronavírus no Rio Grande do Norte.
O aparelho foi totalmente desenvolvido pela equipe de engenheiros e técnicos do ISI/ER em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), responsável pela fase de testagem clínica, e também com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), que atua na etapa de documentação do projeto para aprovação e licenciamento junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
O respirador mecânico com modo de operação controlada por pressão, monitora o volume de ar inspirado pelo paciente e é destinado aos casos mais graves que requer entubação (coma induzido). O equipamento trabalha com pressão máxima de 60 centímetros de água e com controle de PEEP, possui tela touch, com um quadro de comando que atendem aos requisitos exigidos para responder as necessidades do paciente e da equipe de profissionais intensivistas que irão operar a máquina, além de dispor de banco de dados, sistema de volume, alarme e ser de fácil higienização e manutenção.
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