SESI Amazonas oferece aulas de balé online em quarentena

A metodologia das aulas a distância tem seguido a mesma ordem de exercícios de uma aula presencial. A experiência já está na terceira aula, com cada vez mais adesões de alunos

“Recomecei as aulas e estou aplicando exercícios mais leves para os alunos", explica a professora Rafaela.

Para não deixar o corpo parado, aliviar o estresse e auxiliar na melhoria da qualidade de vida, a dança tem sido opção de incentivo para a prática de atividades físicas em casa. É o que tem feito a professora de balé e jazz, Rafaela Oliveira, com a turma de alunas do Serviço Social da Indústria (SESI) do Amazonas. Em meio a mudanças causadas pela pandemia, a instituição oferece aulas de balé online.

A experiência já está na terceira aula, com cada vez mais adesões de alunos e, de acordo com Rafaela, reunidos em duas turmas de balé com uma hora de aula por semana, por enquanto. A ideia é ampliar a prática para outras modalidades, como a dança contemporânea e jazz, além de aumentar o número de aulas por semana, conforme novos ingressos de alunos.

“Foi algo novo lecionar aula de forma online, observei que outros profissionais vêm fazendo e resolvi aproveitar o contato que eu já tinha com os alunos e aplicar. Estamos no processo de adaptação da turma infantil de balé. O retorno tem sido muito bom, apoiado também pela adesão dos pais”, contou ela.

Por conta do formato até então desconhecido, Rafaela explica que para contar com alunas do nível iniciante, na faixa etária de seis anos, conversou e auxiliou os pais no uso da plataforma para facilitar as aulas em casa. “Nesse novo formato estou com oito alunas. Temos alunas com seis anos, mas também temos um público mais velho, com 30. Nem todos os alunos aderiram ainda, mas é um processo de tornar a prática mais conhecida e conquistar novas adesões”, disse.

A metodologia das aulas a distância tem seguido a mesma ordem de exercícios de uma aula presencial. Primeiro são mostrados os movimentos a serem executados, posteriormente os mesmos são feitos pelos alunos, com o auxílio da professora, e no terceiro momento os alunos executam sozinhos.

“Recomecei as aulas e estou aplicando exercícios mais leves para os alunos, aos poucos, voltarem ao ritmo, tendo em vista o tempo em que ficaram parados por conta da pandemia”, revelou a professora, ao ponderar as dificuldades que podem existir com as aulas nessa modalidade.

“Presencialmente conseguimos corrigir mais, temos a música em perfeita sincronia com os movimentos e, nas aulas online, ás vezes há um pouco de instabilidade no som, imagem e na voz. E ainda pode haver a distração, porque no ambiente de casa qualquer coisa pode mudar o foco da aula”, relata Rafaela.

Na modalidade em que os alunos desenvolvem a capacidade de concentração, coordenação motora e ritmo, a professora ressalta que tudo é trabalhado de forma gradual, respeitando o trabalho individual de cada aluno, dentro do seu amadurecimento psicomotor. Por meio do trabalho, ela incentiva novos adeptos à dança que mantém os corpos mais ativos, e em forma, passando bem por esse período tão duro.

“Nessa quarentena eu creio que temos momentos para tudo, momentos para não fazer nada, para trabalhar, refletir e eu acho que cada momento deve ser vivenciado e apreciado, mas não temos que dar lugar totalmente a ociosidade, tudo tem que ter uma moderação e os exercícios físicos, como a dança, nos ajudam em diversos fatores”, relatou ela, ao acrescentar que fatores como a saúde mental e o estresse podem ser minimizados com a prática de atividades, além de trazer prazer e diversão.

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