SENAI e Amazon Web Services vão apoiar edtechs em soluções inovadoras

Acordo com a AWS prevê mentoria, apoio no desenvolvimento de planos de negócios e créditos de computação em nuvem para startups de educação

Vice-presidente da AWS para o Setor Público, Dave Levy (esq.): "Estamos só começando"

A Amazon Web Services (AWS) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) assinaram nesta terça-feira (13), em Brasília, um Acordo de Cooperação para fomentar e acelerar startups de educação, as chamadas edtechs, de todo o Brasil. Com a parceria, as instituições esperam contribuir para o desenvolvimento de soluções educacionais inovadoras.

Com larga experiência global no fomento às startups, a AWS irá oferecer às empresas selecionadas suporte técnico e créditos de computação em nuvem por meio do programa AWS Activate para Startups.

Além disso, vai conceder acesso ao AWS Cloud Credit for Research, ferramenta que garante suporte a estudantes, educadores e pesquisadores na criação de soluções em nuvem que possam ser replicáveis para os setores de educação e pesquisa.

Desde sua criação, em 2013, mais de 280 mil startups de todo o mundo já receberam 6 bilhões de dólares em créditos pelo AWS Activate.

“O uso das tecnologias em nuvem e inteligência artificial tornou-se fundamental na educação. Com esse acordo, a AWS se compromete a disponibilizar o melhor conjunto de soluções do mercado e sua expertise reconhecida, permitindo que as nossas edtechs possam criar e testar aplicações para transformar a educação do país”, diz Paulo Cunha, diretor da AWS no Brasil para o setor público.

O SENAI, por sua vez, vai oferecer mentoria, apoio ao desenvolvimento de planos de negócios, espaço físico em todo o Brasil e o selo “edtech apoiada pelo SENAI”. Para o diretor-geral da instituição, Gustavo Leal, o avanço tecnológico tem sido rápido e com impactos diretos na educação.


“O futuro do trabalho nos apresenta uma série de desafios. Por meio dos Institutos SENAI, que desenvolvem tecnologias e pesquisa aplicada, o SENAI apoia a produção de novas soluções capazes de aperfeiçoar o ensino e a aprendizagem. Acreditamos que a parceria com startups de todo o Brasil pode enriquecer ainda mais essa jornada”, reconhece Leal.


Durante a assinatura do acordo, o vice-presidente da AWS para o setor público, Dave Levy, ressaltou a dimensão do país e o potencial da ação. “O Brasil é um país grande, com milhares de estudantes. E nós temos milhares de profissionais na AWS dedicados diariamente ao desenvolvimento de infraestruturas de serviço. Vamos ajudar o empreendedorismo e a educação no país. Estamos ansiosos para avançar”, concluiu.

Últimos dias para chamada de R$ 4 milhões

O diretor do SENAI lembra que a chamada Aliança Educacional, que prevê R$ 4 milhões para desenvolvimento de soluções de educação, está com inscrições abertas até quinta-feira (15) na Plataforma Inovação para a Indústria. A expectativa é selecionar até 16 edtechs.

O acordo terá duração inicial de dois anos e as soluções deverão ser aplicadas nas próprias escolas da rede, que somam mais de mil unidades em todo o Brasil.

Com 619 edtechs, o Brasil concentra quase 70% do total de empresas da América Latina, além de 80% do volume de investimentos. Segundo o levantamento da Distrito, o país é o principal mercado de startups de educação na região.

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