A escola de qualidade para jovens do século 21, que forme cidadãos críticos e profissionais bem preparados, deve estimular o envolvimento ativo dos alunos com experiências da vida real, por meio da solução de problemas, da investigação, da descoberta e da inovação. Essas e outras questões, como a capacitação de professores para o novo ambiente educacional, são temas do 2º Seminário Internacional SESI de Educação - Educação para o Tempo Presente. O evento on-line, entre 9 e 13 de novembro, é promovido pelo Serviço Social da Indústria (SESI) e pela Fundação Roberto Marinho/Canal Futura.
Com a participação de especialistas nacionais e internacionais, serão cinco dias de debates, sempre das 17h às 19h, no YouTube do SESI. “A velocidade do progresso científico-tecnológico e da transformação dos processos de produção torna o conhecimento rapidamente superado, exigindo-se uma atualização contínua e colocando novas exigências para a formação do profissional e do cidadão”, avalia o diretor-superintendente do SESI, Rafael Lucchesi.
“A educação para os jovens do século 21 precisa responder a esses desafios, levando em conta as necessidades de desenvolvimento humano e a preparação para o mundo do trabalho”, completa.
“A troca de experiências entre especialistas e educadores com diferentes contextos de atuação enriquece a prática e a gestão escolar. São temas urgentes. A sociedade está em transformação, que foi acelerada pela pandemia, e a educação precisa responder às novas realidades”, diz o secretário-geral da Fundação Roberto Marinho, Wilson Risolia.
Professor adjunto da Universita Cattolica del Sacro Cuore di Milano, Pier Cesare Rivoltella é um dos pesquisadores europeus que mais tem produzido no campo de mídia-educação e participará do painel “Tecnologias Educacionais: a experiência de aprender no mundo 4.0”. Entre os temas debatidos, na terça-feira, estão pedagogias inovadoras; tendências mundiais, como aprender por projetos-problema, ensino híbrido e cultura maker, assim como o aprendizado conjugado com a experiência do trabalho.
Formação inicial e continuada do professor é chave para aprendizado por competências
Na segunda-feira, a diretora da Faculdade de Educação da Universidade Diego Portales, em Santiago, no Chile, Paula Louzano, e o presidente do Instituto Singularidades, Alexandre Schneider, pesquisador visitante da Universidade de Columbia, debatem estratégias para se pensar a formação inicial e continuada de professores e as competências e habilidades esperadas do docente. Eles participam da mesa “Formação de professores: ensinar, agir na urgência e decidir na incerteza”.
A qualidade do gasto na gestão escolar e a importância dos resultados das pesquisas e avaliações externas na tomada de decisão serão aspectos debatidos pelo chefe de Educação do Unicef no Brasil, Ítalo Dutra, e pelo professor do Insper e professor associado da FEA-USP Naercio Menezes Filho. Eles participam, na quinta-feira, do painel “Gestão escolar com foco em resultados: efeito escola”, que também tem a participação do secretário de Educação de Pernambuco, Fred Amâncio.
Na sexta-feira, o diretor-superintendente do SESI Nacional, Rafael Lucchesi, e a presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE), Maria Helena Guimarães de Castro, analisam os desafios para implantação da aprendizagem por competências e habilidades e áreas de conhecimento no painel “Novo ensino médio na prática: do texto da lei ao chão da escola”.
Confira a programação completa:
Segunda-feira (09/11):
Painel: Formação de professores: ensinar – agir na urgência e decidir na incerteza: tradição e inovação na formação docente
- Alexandre Schneider, presidente do Instituto Singularidades e pesquisador visitante da Universidade de Columbia
- Paula Louzano, diretora da Faculdade de Educação da Universidade Diego Portales, em Santiago, Chile
- Wisley João Pereira, gerente de Educação Básica do SESI
- João Filipe Brasil, professor unidocente de EJA na Fundação Roberto Marinho
Terça-feira (10/11):
Painel: Tecnologias educacionais: a experiência de aprender no mundo 4.0 (tecnologias educacionais, metodologias e relacionamento)
- Pier Cesare Rivoltella, professor adjunto da Universita Cattolica del Sacro Cuore di Milano
- Lucia Dellagnelo, diretora-presidente do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB)
- Kátia Marangon, gerente de Educação Tecnológica do SESI
- Masclleide Paula, chefe da Unidade de Acompanhamento da EJA e Correção de Fluxo na Gerência Regional de Educação – Sertão do Alto Pajeú em Afogados da Ingazeira/PE
Quarta-feira (11/11):
Painel: A escola e suas novas possibilidades: materiais, recursos e a reorganização dos espaços para a garantia da aprendizagem.
- Ursula Troncoso, arquiteta e urbanista
- Miguel Thompson, diretor acadêmico da Fundação Santillana
- Sérgio Gotti, gerente-executivo de Educação do SESI
- Lucia Cristina, dirigente da Escola Municipal Professor Waldir Garcia, Manaus/AM e top 10 do prêmio educador nota 10 no ano de 2020
Quinta-feira (12/11):
Painel: Gestão escolar com foco em resultados: efeito escola
- Naércio Menezes, professor do Insper e professor associado da FEA-USP
- Ítalo Dutra, chefe de Educação do Unicef no Brasil
- Fred Amâncio, secretário de Educação de Pernambuco
- Paulo Mól, diretor de Operações do SESI
Sexta-feira (13/11):
Painel: Novo ensino médio na prática: do texto da lei ao chão da escola
- Rafael Lucchesi, diretor-superintendente do SESI
- Maria Helena Guimarães Castro, presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE)
- Priscila Carneiro,diretora de Educação SESI e SENAI/ES
- Aldineide Queiroz, Gestora da Escola Técnica Estadual Cícero Dias - NAVE Recife