Equipes do Mato Grosso do Sul se preparam para o maior Festival de Robótica do Brasil

Organizado pelo Serviço Social da Indústria (SESI), evento será realizado entre os dias 15 e 17 de março, no Rio de Janeiro

Duas equipes das escolas do SESI de Corumbá e Dourados vão representar o Mato Grosso do Sul durante o Festival SESI de Robótica, que será realizado entre os dias 15 e 17 de março, no Rio de Janeiro. A equipe Tupitech, de Corumbá, vai disputar a categoria FIRST Tech Challenge (Desafio tecnológico), enquanto a equipe BR Racing, de Dourados, vai encarar os desafios da categoria F1 in Schools (F1 nas Escolas).

Para a analista de educação do SESI/MS, Glaucia Aparecida Vital, ter os alunos mais uma vez representando Mato Grosso do Sul em uma competição nacional de robótica é motivo de orgulho. “Fazer parte dessa geração que almeja aprender de forma prática e concreta, principalmente compartilhando experiência e aprendizado e ofertar uma educação que vai além de conteúdos teóricos, proporcionando experiências com as mais diversas tecnologias do momento, reforça o nosso objetivo de preparar nossos alunos para a vida”, afirmou.

No Torneio SESI de Robótica, mais de 1.200 alunos de diferentes estados do Brasil estarão presentes. As vagas foram conquistadas durante as etapas regionais. O tema da temporada, Into Orbit (Em órbita), desafia os estudantes a pesquisar sobre as questões relacionadas a viver e viajar no espaço, sendo que eles terão de identificar e propor uma solução inovadora para um problema físico ou social enfrentado durante as viagens de exploração espacial.

Na arena, os robôs feitos pelos próprios alunos com peças de Lego ainda terão de cumprir missões como se locomover em áreas com crateras, ajudar um astronauta a voltar em segurança para a base espacial e até mover satélites para a órbita, tudo de maneira lúdica na mesa de competição. Os melhores times da etapa nacional garantem vaga em torneios internacionais e o principal deles, o World Festival, considerado a Copa do Mundo da Robótica, será realizado em Houston, no Texas (EUA). No ano passado, a equipe Red Rabitt, da Escola SESI de Americana (SP), foi a grande vencedora do mundial.

PREPARAÇÃO - Uma das novidades de 2019 é a estreia do Torneio SESI de Robótica FIRST Tech Challenge (Desafio tecnológico), em que 16 equipes, formadas por alunos de 15 a 18 anos do ensino médio, poderão abusar da criatividade. Vindos de 15 estados nesta primeira edição, os estudantes vão projetar, prototipar e produzir as peças de acordo com as necessidades do robô. A melhor equipe ganha uma vaga para o World Festival, nos Estados Unidos.

Segundo o professor da Escola do SESI de Corumbá, Carlos Roberto Leão Campos, orientador da equipe Tupitech, o robô terá de cumprir missões, de maneira autônoma e por rádio controle, em uma arena que também tem como tema o espaço. “O mais legal dessa competição é que eles vão fazer algo muito inédito, porque eles saem do mundo da robótica com o LEGO, que estão mais familiarizados, e terão de montar um robô de verdade, que vai exigir conhecimentos de eletricidade e mecânica, então estamos estudando sobre o assunto para conseguir montar o melhor robô e conseguir programa-lo”, destacou. 

A categoria F1 nas Escolas (F1 in Schools), que reproduz os desafios da corrida Fórmula 1. Nessa preparação para o mundo profissional, estudantes de 14 a 18 anos são desafiados a criar uma empresa que funcionará como uma escuderia. Eles podem utilizar diversos recursos tecnológicos para projetar, modelar e testar um protótipo de um carro de F1.

O professor da Escola do SESI de Dourados, Felipe Pereira Perez, orientador da equipe BR Racing, informou que a escuderia vem se preparando desde novembro de 2018 e tem utilizado das melhores técnicas e ferramentas para alcançar o objetivo principal, que é construir um modelo de F1 em miniatura que consiga ser veloz e que consiga se superar nas pistas de arrancada. 

“Além disso temos conseguido através dos nossos parceiros financiamento para adquirir os equipamentos que são necessários para construção do nosso modelo bem como uniformes e materiais gráficos. Estamos concorrendo entre várias equipes a uma vaga para a etapa internacional. E esperamos estar bem qualificados para demonstrar todo o conhecimento que adquirimos nesses períodos de treino”, finalizou.

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