Conheça histórias de amor e dedicação de professores do SENAI e do SESI

O Sistema indústria aproveita a data comemorativa para contar algumas histórias desses mestres capazes de abrir nossas mentes para o conhecimento

O professor talvez seja a figura mais lembrada na vida de qualquer pessoa. Como esquecer a primeira professora? Aquela que nos apresentou um mundo de números, que somados ou multiplicados geravam tantos outros. Nos mostrou também as vogais e todo o alfabeto, que nos ajudam a ampliar a comunicação com o mundo. 

É por isso que no Dia do Professor o Sistema Indústria conta algumas histórias desses mestres que fazem de tudo para abrir nossas mentes para o mundo do conhecimento. Nas escolas e unidades do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e do Serviço Social da Indústria (SESI), eles são são mais de 20 mil em todo o país. Na reportagem, quatro deles representam outros tantos espalhados pelo Brasil.

"Nehuma outra carreira me daria tanto prazer" - Pedro Oliveira

ESTUDANTE E PROFESSOR NA MESMA ESCOLA - A história de Pedro Oliveira, de 27 anos, começou quanto ele tinha 14 anos e passou a estudar no centro de Formação Profissional Gustavo Paiva do SENAI de Alagoas, em Maceió. A mesma unidade onde anos mais tarde ele se tornaria professor. O convite para lecionar veio depois do bronze conquistado na Olimpíada do Conhecimento de 2006, em Recife, na ocupação de tecnologia da informação. Foi assim que, aos 21 anos, Pedro retornou para a sala de aula, desta vez, como professor. 

“Essa relação com a docência começou a partir do momento que eu percebi que poderia dar uma contribuição na vida de outros jovens, da mesma forma que o SENAI fez na minha”, afirmou. Foi uma forma de agradecer o que o SENAI fez por mim. Acho que nenhuma outra carreira me daria tanto prazer quanto a docência”, diz. Pedro considera que ser professor vai muito além de exercer a profissão. Ouça aqui.

Hoje Pedro coordena uma equipe de 117 professores de diversas áreas na mesma unidade em Maceió. Apesar de ter optado tão cedo pela profissão, ele afirma que não se imagina em outra atividade. “Sou apaixonado por esse poder que a gente tem de mudar positivamente a vida de alguém”, finaliza.

"E mesmo voltando 25 anos atrás, de novo eu escolheria a docência” - Edson Ferreira

DUAS PROFISSÕES, UMA PAIXÃO - Na cidade de Mauá, interior de São Paulo, um veterano na profissão. O professor Edson Duarte Ferreira, de 51 anos, tem 25 de atuação no SENAI. A formação é na área de engenharia química e por isso divide a docência com a assessoria especializada para empresas. 

Edson diz que no início não tinha a carreira de professor como objetivo, mas aos poucos ele foi se identificando com a sala de aula. “É algo que hoje faz parte da minha vida. Eu sinto prazer em ser professor. Quando você recebe a gratidão dos alunos e dos pais na etapa final dos cursos, você se dá conta do papel desse profissional”, afirma. 

Em determinado momento da carreira, Edson deixou a docência de lado e decidiu investir em consultorias. Logo percebeu que não era bem aquilo que queria. Ouça aqui.

Para Edson, ser professor é um constante desafio. “Nós somos eternos pesquisadores. É uma tarefa que requer constante atualização em todos os aspectos. Tem erros e acertos, mas no geral temos acertado. E mesmo voltando 25 anos atrás, de novo eu escolheria a docência. É algo que faz parte da vida da gente”, finaliza. 

FAMÍLIA DE PROFESSORES - Em Brasília, a professora Maristella Miranda, de 33 anos, do SESI Taguatinga, atua em período integral na aulas de Português (monitoria da banca de redação do ensino médio) e nas oficinas de Empreendedorismo. Apesar do sonho de dar aulas, o primeiro curso foi de  Administração. No entanto, em 2011 Maristella se formou em Letras e passou a fazer o que sempre tinha planejado: dar aulas. 

Maristella explica que a família teve muita inflencia na decisão. “Eu sou de uma família de professores. Desde criança sempre ouvi que levava jeito e tinha vocação para ser professora. Eu não aceitava muito a ideia, mas quando está no sangue  a vocação fala mais alto. Hoje eu não me imagino fazendo outra coisa”, diz. Maristela garante que a mãe foi a maior inspiração pra seguir a carreira. Ouça aqui.

Para Maristela, a maior realização é ver o progresso do aluno. “É como se fosse uma plantinha que a gente vai cultivando. A gente começa o ano letivo de um jeito e quando termina está bem diferente. E quando você acompanha o aluno há mais tempo dá pra perceber o crescimento”, ressalta. 

"A minha inspiração são os alunos" - Luciane Almeida

EXPERIÊNCIA - Também no SESI Taguatinga, em Brasília, trabalha a professora Luciane Almeida da Silva, de 44 anos, sendo 23 dedicados à sala de aula. O curioso é que aos 15 anos Luciane já fazia o antigo Magistério, quando ainda morava no Rio de Janeiro. Hoje Luciane é professora de Biologia, Oficinas de Empreendedorismo e também de Robótica. 

Olhando para o passado, Luciane disse que foram muitos anos de aprendizado. “Tudo vale a pena em uma sala de aula. O convívio com os alunos, a experiência adquirida e a gente acaba aprendendo muito mais com eles do que eles com a gente”, brinca. Segundo ela, na arte de ensinar, sempre foi movida pela paixão. Ouça aqui.

Para Luciane, a profissão tem um retorno gratificante. “A minha inspiração nessa carreira são os alunos. É sempre ajudar nesse crescimento, a vencer limitações e a conquistar o espaço dele. Tudo isso é muito importante”, destaca. 

SAIBA MAIS - De acordo com o Ministério da Educação, a educação oficial no Brasil teve início em 15 de outubro de 1827, com um decreto imperial de Dom Pedro I. É por causa desse decreto que o Dia do Professor é comemorado neste dia, todos os anos. No entanto, a data só foi oficializada em 1963.

Relacionadas

Leia mais

IEL realiza fórum sobre carreiras entre os dias 16 e 18 de outubro, em Recife
SENAI inaugura o mais moderno laboratório de soldagem da América Latina
Colégio SESI Internacional recebe prêmio global da Microsoft

Comentários