O aluno de Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) de Sapucaia do Sul, Carlos Brys, voltou neste domingo (2) ao Brasil, depois de conquistar o terceiro lugar na ocupação Instalações Elétricas Prediais, na WorldSkills Kazan 2019.
Ele foi um dos medalhistas que ajudou o Brasil a estar entre os países com a melhor educação profissional do mundo. A delegação brasileira de 63 jovens conquistou o terceiro lugar no ranking geral de pontos do torneio internacional de profissões técnicas. Outros três alunos gaúchos conquistaram Certificado de Excelência: Andressa Batista de Souza (Tecnologia de Mídia Impressa), do SENAI Artes Gráficas de Porto Alegre, e a dupla Cristiano Nunes e Emérson Lemes (Robótica Móvel), do SENAI Santa Cruz do Sul.
Após quatro dias de provas em 56 modalidades que reproduziram o dia-a-dia de trabalho, disputadas com 62 países, os brasileiros conquistaram duas medalhas de ouro, cinco de prata, seis de bronze, e 28 certificados de excelência, em áreas estratégicas para a indústria do futuro. O presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry, acompanhou a competição na Rússia.
O grupo gaúcho, que chegou no Aeroporto Salgado Filho, contou ainda com os competidores Ruan dos Santos (Jardinagem e Paisagismo), de Santa Maria; Leonardo Moraes (Manutenção Industrial), de Canoas; e Gabrielli Kretschmer (Logística Internacional), do Instituto SENAI de Tecnologia em Calçado e Logística de Novo Hamburgo.
Nesta edição, 1.354 jovens de 63 países participaram do torneio. A China, que sediará a próxima WorldSkills, em 2021, na cidade de Xangai, ficou em primeiro lugar no ranking de pontos totais. A Rússia, a anfitriã do torneio, abocanhou a segunda posição. A Coreia do Sul ficou em quarto.
A delegação brasileira tem se estabelecido entre as equipes mais vitoriosas da competição. Foi a grande campeã quando o evento ocorreu em São Paulo, em 2015, pela primeira vez em um país da América Latina. Na última edição, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, alcançou o segundo lugar.
A WorldSkills é o maior torneio de educação profissional do planeta. A cada dois anos, jovens de até 22 anos disputam medalhas de ouro, prata e bronze em um país diferente. Cada ocupação tem provas específicas, nas quais os competidores precisam demonstrar habilidades individuais e coletivas e realizar provas em padrões internacionais de qualidade.
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