Reforma tributária: texto precisa impedir cumulatividade e não admitir novas exceções, diz CNI

Para indústria, o aumento de exceções de forma mais ampla resulta em impostos mais altos para todos

Foto aérea do Congresso Nacional de Brasília no por do sol

O futuro do Brasil pode ser melhor para todos com a Reforma Tributária. Temos a oportunidade de, enfim, construirmos um sistema tributário eficaz, justo, transparente e alinhado com os melhores modelos em prática no mundo, dando maior competitividade para o setor produtivo. A indústria brasileira apoia o Congresso Nacional a encontrar a melhor solução para o país, para as empresas e para o consumidor.

Se um paga menos, outro paga mais. A Reforma Tributária pode ser um grande avanço para o Brasil, mas deve pensar no contribuinte. O aumento de exceções de forma mais ampla resulta em um imposto mais alto para todos. Quem paga essa conta é sempre o consumidor e esse excesso pesará, sobretudo, no bolso do brasileiro de menor renda.


Para que a Reforma Tributária seja a melhor para o Brasil, não pode haver novas exceções e as já admitidas devem ser revistas em prazo determinado.


A reforma que a indústria defende tem como um de seus princípios o fim da cumulatividade. Para isso, é preciso que o imposto seletivo não incida sobre insumos e que seja eliminado o novo tributo sobre bens primários e semielaborados, que vão onerar toda a cadeia produtiva. A reforma há 30 anos em debate no Brasil é boa e precisa ser boa para todos para que o país cresça, se desenvolva, crie empregos e reduza as desigualdades sociais.

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