CNI parabeniza presidentes eleitos da Câmara e do Senado

Em nota, presidente Ricardo Alban manifesta disposição do segmento industrial para contribuir com o crescimento sustentado do país por meio de um pacto nacional

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) cumprimenta os novos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre, bem como os membros das respectivas mesas diretoras das Casas eleitos no último sábado (1°/02).


“Aos novos líderes, desejo sucesso nessa trajetória à frente da condução dos trabalhos legislativos e manifesto a disposição da CNI em continuar contribuindo para a construção coletiva dos caminhos que levem o Brasil para o efetivo desenvolvimento sustentado”, afirma o presidente da CNI, Ricardo Alban.


A CNI reafirma a defesa por um pacto nacional entre o governo federal, o Congresso Nacional e o Judiciário, somado à participação dos governos estaduais e municipais, empresários e trabalhadores, para criar um consenso em torno de metas fiscais e de políticas econômicas estruturantes.

A CNI entende a necessidade e a urgência de promover a racionalidade dos gastos públicos e o compromisso com o equilíbrio fiscal. Defendemos, contudo, um ponto de equilíbrio em que a responsabilidade orçamentária coexista com a promoção do desenvolvimento, de forma que a harmonização das políticas monetárias e fiscais não inviabilizem as conquistas alcançadas pela indústria até meados de 2024.

Nesse contexto, é importante destacar que não existe mais possibilidade de aumento da carga tributária. Basta verificar que a arrecadação cresceu, em termos reais, 9,6% em 2024. Na visão da CNI, o aumento da arrecadação tem que vir por meio do crescimento da economia e do combate ao mercado ilegal, e não a partir de mais oneração dos setores produtivos.

A CNI ressalta, ainda, a importância de racionalidade na taxa básica de juros e no spread bancário. É imperativa a utilização de outras ferramentas de política monetária que não impactem a Selic e, consequentemente, a dívida pública, tal como a utilização adequada dos depósitos compulsórios em conjunto com a restrição de aplicação automática dos depósitos à vista. A elevação dos juros não pode mais ser usada como ferramenta única de controle da inflação, pois não considera os efeitos impactantes dos juros e a taxa de câmbio embutida na própria inflação.

A fim de contribuir com o debate e ações práticas, a CNI dará início, nesta terça-feira (04), à construção da Agenda Legislativa da Indústria 2025. O documento é elaborado em parceria com as Federações Estaduais de Indústrias, Associações Setoriais e Sindicatos Nacionais com as proposições prioritárias em tramitação no Congresso Nacional. As propostas refletem o compromisso da indústria com o futuro do Brasil e servem de instrumento para qualificar o diálogo com o Poder Legislativo e promover crescimento econômico e social, em direção à criação conjunta de um país mais justo e desenvolvido.

Relacionadas

Leia mais

Presidente da CNI se reúne com futuro presidente eleito da Câmara dos Deputados
CNI realiza Seminário de Construção da Agenda Legislativa na próxima semana
CNI considera injustificado aumento da taxa Selic

Comentários