Equipe inicia visitas às casas de carnes para divulgar Programa Senai Carne Vermelha

Programa visa valorizar produto por meio de cursos, aperfeiçoamento profissional e palestras de sensibilização do consumidor final

Uma equipe do Senai já iniciou o trabalho de visita aos pontos de venda de carnes de Campo Grande (MS) para difundir o Programa Carne Vermelha e, partir de janeiro de 2014, vai começar o trabalho nos estabelecimentos do interior do Estado. Com foco na valorização do produto por meio de cursos de qualificação profissional básica, de aperfeiçoamento profissional e palestras de sensibilização do consumidor final, o Programa tem como parceiros o Sebrae/MS, a Embrapa Gado de Corte, o Sicadems (Sindicato das Industrias de Frios, Carnes e Derivados do Estado) e a Amas (Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercado).

Segundo a assessora de atendimento empresarial do Senai, Laura Castro Carrielo Rosa, as visitas permitem mais aproximação dos empresários e esclarecimento de eventuais dúvidas. "Essa prospecção in loco proporciona melhor entendimento do que é o Programa e faz com que os empresários o entendam melhor e se sintam mais motivados a participar", declarou. Até agora 15 estabelecimentos de Campo Grande já receberam as visitas dos técnicos do Senai, sendo que dez estão localizados no centro da cidade e outros cinco no Bairro Nova Lima.

"Observamos grande receptividade dos empresários, que demonstraram considerar o Programa bastante válido, além do interesse em aderir. Sem dúvidas, o Programa representa grande oportunidade para quem quer se atualizar para atuar no mercado da carne", informou a supervisora da área de alimentos da FatecSenai, Judite Maria Koch. O empresário José Coelho Rodrigues, dono do supermercado Mister Junior, localizado no Bairro Nova Lima, acredita que o Programa representa oportunidade de mais profissionalismo no setor. "Vou me informar melhor sobre o Programa e os cursos que irão oferecer, pois será uma oportunidade para os meus funcionários aprimorarem os cortes", disse.

O empresário Daniel Francisco Gonçalves, proprietário do açougue Dan Carne, no Bairro Nova Lima, destacou a necessidade constante de atualização. "É muito importante o programa e vou pensar um pouco mais, pois nunca é demais aprimorarmos e aprendermos novos cortes", afirmou. O gerente Flavio Bortoletto, do açougue Ponto da Carne, no Bairro Vila Célia, ressalta a importância do aprimoramento dos cortes. "A capacitação dos funcionários, a modernização e implementação de novos cortes de carne é sempre muito bom para termos uma maior variedade de produtos para oferecer aos nossos clientes", afirmou.

Programa

Na prática, o Programa terá a equipe técnica da entidade fomentando a higiene, qualidade, segurança e satisfação dos consumidores do produto. Além disso, serão oferecidos serviços de orientação e assessoria técnica voltados à formação de consultores de carne, com foco no negócio, na padronização do processo, na melhoria da forma de apresentação e garantia de qualidade e segurança da carne ofertada no mercado estadual.

No total, 80 empresas serão beneficiadas pelo Senai Carne Vermelha, que capacitará profissionais de açougues, casas de carne, minimercados e supermercados, além de promover palestras de sensibilização para consumidores a fim de formação de massa crítica para consumo de carne de qualidade.

As ações preveem cursos de qualificação - açougueiro, magarefe, processador de industrializados de carne e desossador de bovino. Além dos cursos de aperfeiçoamento de boas práticas de fabricação de alimentos e sistema de análise de perigos e pontos críticos de controle do Programa Alimentos Seguros. Sem contar que para o consumidor final o Senai vai realizar até 120 palestras de sensibilização para incentivar o consumo de carne bovina de qualidade.

Do total de 80 empresas participantes do Programa, 30 serão de Campo Grande, 20 de Três Lagoas, 20 de Dourados, 5 de Naviraí e 5 de Corumbá. As empresas serão divididas em grupos de até 15 participantes, sendo atendidas com 24 horas de serviços de orientação e assessoria técnica por empresa, com 6 horas de atendimento coletivo, 15 horas de oficina tecnológica por empresa e 3 horas para elaboração do relatório final e apresentação ao empresário.

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