Websérie – Mercado de carbono incentiva a redução de emissões de GEE pela indústria

Segundo episódio da série “Transformação Verde – A Indústria faz parte da solução” mostra como um mercado regulado de carbono pode estimular que empresas incorporem iniciativas sustentáveis aos planos de negócios

“Não haverá empresas rentáveis sem serem sustentáveis, não por muito tempo. E o carbono, nos últimos anos, se transformou em uma das principais moedas, em uma das principais diretrizes. Com ciência e tecnologia aplicada, hoje, já temos condições de endereçar vários planos de ação nesse sentido”, resume Denise Hills, diretora global de Sustentabilidade da Natura, empresa de perfumaria e cosméticos, no segundo capítulo da websérie da Confederação Nacional da Indústria (CNI) “Transformação verde - A indústria faz parte da solução”, que estreou na última quinta-feira (10), no Youtube da CNI.

Hills se refere ao mercado regulado de carbono, que é uma forma de incentivar o setor produtivo a optar por iniciativas mais sustentáveis e reduzir as emissões de gases na atmosfera. Para tanto, foi criada uma moeda, 1 crédito de carbono – que corresponde a uma tonelada de gás carbônico –, dentro da lógica de que compensar as emissões é retirar mais CO2 do que lançar na atmosfera. Tal estratégia é possível quando iniciativas sustentáveis são incorporadas aos planos de negócios das empresas e às políticas públicas dos países. Nesse sentido, o Brasil desponta com enorme potencial de ser vendedor de créditos de carbono. Mas, para que isso aconteça de forma segura e transparente, é preciso regular esse mercado.

A Natura tem como diretriz transformar desafios socioambientais em oportunidades de negócios. Em Abaetetuba, no Pará, a empresa cultiva produtos feitos a partir de recursos naturais da floresta amazônica, produzidos em sistemas agroflorestais que regeneram áreas degradadas e compensam as emissões de carbono.

 

A websérie Transformação Verde apresenta ainda iniciativas da Suzano, hoje a maior empresa de celulose no mundo e uma das maiores de produção de papel na América Latina. Na planta de Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, e na reserva Parque das Neblinas, em São Paulo, a empresa usa o manejo florestal e o plantio de árvores para reduzir suas emissões de carbono. A Suzano planta mais de 1 milhão de árvores todos os dias e tem como meta reduzir a emissão de 40 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera até 2025.

 

A Indústria Faz Parte da Solução

A websérie apresenta ações que ilustram que a indústria é parte da solução do desenvolvimento sustentável. 12 vídeos, divididos em quatro capítulos, convidam a descobrir sobre cada um dos pilares defendidos pela indústria brasileira como fundamentais para atingir a economia de baixo carbono: economia circular, transição energética, mercado de carbono e conservação florestal.

Por sua vez, cada pilar traz três episódios: “O que é”, “Soluções” e “Desafios”, explicando em detalhes os conceitos, as soluções de destaque de inúmeras empresas, os resultados reais e mensuráveis e também os avanços que ainda devem ser trabalhados para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e ajudar o Brasil a atingir as metas do Acordo de Paris.

E não perca o terceiro capítulo da websérie, sobre conservação florestal, que será lançado neste sábado, 12 de novembro. O último capítulo de Transição Energética será divulgado no domingo (13).

Conheça o Indústria Verde

O Indústria Verde é um projeto que nasceu para mostrar que a indústria brasileira já é protagonista em soluções sustentáveis. São contribuições relevantes à agenda ambiental, com enorme potencial para liderar o processo em diversos setores.

A preocupação com o meio ambiente é de todos. Indústria, empresas e cidadãos. Na sua empresa, a transformação verde já começou? Venha fazer parte desta história.

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