Está aberta até o dia 29/11 a chamada pública para indústrias interessadas em participar de projeto para aumentar a eficiência energética em sistemas de ar comprimido. Serão selecionadas até 170 empresas industriais dos estados do Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
O projeto vai financiar diagnósticos energéticos com foco em sistemas de ar comprimido. Com base nessa avaliação, as indústrias participantes deverão investir um valor mínimo de R$ 24 mil para aplicação de medidas eficientes e que sejam viáveis economicamente (rápido retorno do investimento).
A implementação das medidas e a medição dos resultados será feita pelo Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL).
De acordo com a superintendente do Programa, Juliana Tadeu, com a oferta dos diagnósticos, o projeto pretende alcançar uma redução de 15% a 30% do consumo de energia elétrica das empresas contempladas.
“Melhorar a eficiência energética na indústria é uma das maneiras mais eficazes de reduzir a emissão de gases de efeito estufa, por isso a importância desta chamada pública”, destaca.
Nesta quarta-feira, às 11h, um webinar vai esclarecer dúvidas sobre o edital. Acompanhe:
"O ar comprimido é um dos grandes usos industriais e tem um grande potencial de conservação de energia. A ideia é que a chamada pública lance luz a esse sistema e abra oportunidades, especialmente para os estados com maior número de empresas, para avançar na eficiência energética nesses sistemas”, afirma a coordenadora-geral de Eficiência Energética do Ministério de Minas e Energia (MME), Samira Sousa.
A eficiência energética na indústria é medida essencial para acelerar a descarbonização e contribuir para a transição energética, já que o setor é um dos maiores consumidores de energia elétrica do país.
A chamada pública é uma iniciativa MME e da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), no âmbito do PROCEL, e conta com apoio técnico da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, uma parceria da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH e recursos do Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha (BMZ), por meio da consultoria contratada Mitsidi.