A recuperação energética de resíduos pode assumir papel mais relevante na gestão de resíduos sólidos no Brasil, já que apenas 9% do lixo gerado no país é reciclado. Para muitas empresas, pode ser o caminho mais apropriado tanto para reduzir os resíduos quanto para economizar nos custos com geração de energia no processo produtivo.
No entanto, são comuns dúvidas sobre aspectos técnicos, institucionais, regulatórios, econômicos e tributários. Para ajudar empresas nesse processo, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) lançou a publicação Recuperação energética de resíduos sólidos – um guia para tomadores de decisão, que está disponível gratuitamente na internet.
De acordo com o gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, estimular projetos de recuperação energética de resíduos é fundamental para o avanço da Política Nacional de Resíduos Sólidos. “A recuperação energética é uma solução complementar à reciclagem nesse processo e atua fortemente para sua melhoria, uma vez que ela obriga uma melhor segregação dos resíduos”, destacou.
Bomtempo elogiou a Portaria Interministerial 274/2019, publicada em 30 de abril, que regulamenta a recuperação energética dos resíduos sólidos. “Empresas deixavam de investir por conta da insegurança jurídica. Com normas claras, atrairemos investidores”, disse.
SAIBA MAIS - Faça o download do guia Recuperação energética de resíduos sólidos – um guia para tomadores de decisão.