Oportunidades sobre o uso sustentável da biodiversidade para a inovação serão debatidas no Fórum de Biodiversidade, que será realizado pela União pelo Biocomércio Ético (UEBT, na sigla em inglês) na próxima quarta-feira (25), a partir das 13h30, no escritório da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em São Paulo. O evento tem o apoio do projeto Economia dos Ecossistemas e da Biodiversidade (TEEB) Regional-Local desenvolvido pela CNI e Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) e do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Entre os temas discutidos estão os desafios socioambientais de cadeias produtivas de carnaúba, cítricos, guaraná e açúcar e alcool. Participaram do debate a Associação Caatinga, a Centroflora, a Native, a Natura, a Symrise e a Weleda Brasil.
Também serão apresentadas ações do TEEB e oportunidades de cooperação em projetos empresariais na Amazônia, além de iniciativas de valoração de serviços ecossistêmicos. A especialista em Desenvolvimento Industrial da CNI Elisa Romano estará na abertura do evento juntamente com Cristiane de Moraes, representante da UEBT para a América Latina.
De acordo com o diretor-executivo da UEBT, Rik Kutsch Lojenga, a questão da biodiversidade se mostra cada vez mais presente no radar das principais empresas de cosméticos e alimentos e a bioética se torna primordial na agenda corporativa. "Se no passado os consumidores demonstravam pouco interesse por empresas de impacto positivo, hoje a consciência deles vem aumentando e estão buscando mais se envolver concretamente com marcas que mostram esse impacto de forma legítima ", comenta.
No evento, também será apresentado o Barômetro de Biodiversidade 2017, pesquisa que avalia o conhecimento sobre biodiversidade e bioética em 16 países. Realizado desde 2009, o levantamento ouviu cerca de 59 mil pessoas e centenas de empresas. O objetivo é orientar empresas e governos nas abordagens com respeito as pessoas e a biodiversidade.