SESI Lab nas Escolas: parceria entre museu e escolas SESI é apresentada a 24 regionais

Em dois dias de imersão em Brasília, profissionais da educação de todas as regiões aprenderam abordagens interativas sobre conceitos de transformação de energia para aplicar na sala de aula

Ao longo do primeiro ano do SESI Lab, mais de 700 profissionais da educação participaram das mais de 20 ações de formação promovidas pelo museu interativo. Já na reta final de 2023, uma nova modalidade de capacitação fará a conexão da educação não formal com as escolas SESI espalhadas em todo país. O “SESI Lab nas Escolas” foi apresentado, nos dias 23 e 24 de novembro, para 24 departamentos regionais, em ação itinerante em Brasília.

O projeto pretende potencializar a relação com as unidades regionais para fortalecer a parceria didática entre museu e escola. Destinado a estudantes do Ensino Fundamental II, do 6º ao 9º ano, o “SESI Lab nas escolas” apoiará, na primeira fase, a exploração do conceito de transformação de energia, com a temática “Energia em movimento". 

De acordo com a gerente-executiva de Cultura do Serviço Social da Indústria (SESI), Cláudia Ramalho, o intuito é enriquecer o processo de aprendizado em ciências aplicadas a partir de experiências criativas e envolventes. “As tecnologias sociais e educacionais desenvolvidas há décadas pelo SESI e pelo SENAI são o DNA do museu. Assim, desde sua concepção o SESI Lab se dedica a promover a inovação e a mudança social, colaborando para redefinir a maneira como as pessoas exploram e geram conhecimento", ressalta. 

As potencialidades da parceria museu-escola foram apresentadas em dois dias de programação, entre palestras, oficinas interativas no Espaço Maker e visita educativa em todas as galerias de longa duração e de exposições temporárias. Os representantes das regionais do SESI também receberam formação com a equipe de educação do SESI Lab para conhecer o projeto e discutir possibilidades educacionais.

“Estabelecer parcerias colaborativas entre escolas e instituições culturais como o SESI Lab é fundamental para aproximar os estudantes dos espaços culturais. A proposta é levar o conhecimento sobre energia para as salas de aula por meio dessas parcerias, estimulando o compartilhamento de experiências e o conhecimento entre educadores”, explica a gerente de Programação Cultural do SESI, Agnes Mileris.

Com a palavra, alguns dos 24 representantes do SESI nas regiões brasileiras que participaram da imersão no SESI Lab:

Mariana Alves de Souza, do Núcleo de Inovação e Tecnologias Educacionais da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG):

“A educação vai muito além da escola, é sempre uma parceria, e unir tecnologia e arte faz muita diferença na rotina de aprendizado. Isso agrega muito no currículo dos nossos alunos, para prepará-los para o mundo do trabalho, para a formação integral dos estudantes. É muito gratificante ver a formação dos alunos a partir desse viés de aprender brincando e colocando a mão na massa”.

Jefferson Nascimento, do Departamento Regional do SESI no Amapá:

“A experiência de conhecer um museu 100% interativo foi maravilhosa. O conhecimento que a gente está obtendo aqui certamente será colocado na sala de aula e em atividades que também vão abranger toda a comunidade escolar. Especialmente por entender que conseguimos estimular a cultura maker com materiais reciclados e partir de cada realidade”.

João Paulo Mannrich, do Departamento Regional do SESI de Santa Catarina: 

“A proposta apresentada pelo Departamento Nacional nesses dois dias de atividades no SESI Lab é algo que amplia o horizonte dos profissionais, especialmente dos que lidam com a rotina da sala de aula. Principalmente por conseguir conectar todas as atividades com a Base Nacional Comum Curricular e com os movimentos STEAM e CTSA, e a partir de experiências acessíveis”.

Érica Regina de Araújo, do Departamento Regional do SESI de Pernambuco: 

“Eu fiquei muito feliz por perceber que o que já fazemos no estado está alinhado com a missão do SESI Lab. Com o projeto, teremos condições de construir uma rede de incentivo pra que o ensino maker seja inserido em todas as realidades, e que estimule a cultura da experimentação nas escolas”.

Washington Luiz Carvalho, do Departamento Regional do SESI de Mato Grosso do Sul:

“Considero como uma mudança de paradigmas mesmo, porque antes a gente considerava museu como uma ferramenta de contemplação, e aqui aprendemos que um museu de arte, ciência e tecnologia pode ser ambiente de aprendizado ativo. Hoje, nós encaramos o SESI Lab como uma parte da sala de aula. Ele se torna um componente de trabalho, e não simplesmente como uma atividade de observação”. 
 

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