Loja do SESI Lab oferece produtos inspirados em aparatos do museu e obras de arte

Você mexe a mão e a sombra na parede não é cinza, mas decomposta em vermelho, verde e azul, em uma imagem que acompanha os movimentos. Você olha em um espelho e os robôs dançam. Uma mola se mexe e ajuda cientistas a encontrarem o epicentro dos terremotos. E se você pudesse levar essas experiências para casa? Ou dar de presente?

Como uma forma de fomentar a economia criativa dentro e fora de Brasília e transbordar as vivências no antigo Edifício Touring Club, o SESI Lab, museu 100% interativo sem paralelo no país, tem uma linha de produtos inspirados nos aparatos expostos.

São múltiplos os objetivos por trás da loja, explica a gerente de Desenvolvimento Institucional do SESI Lab, Cândida Oliveira. “O portfólio de produtos foi pensado em linha com a nossa proposta educativa, de modo que o visitante leve para casa uma parte do museu e estenda essa experiência de aprendizagem” conta.

E o plano é expandir. “A ideia é envolver coletivos, universidades, artistas locais e os que têm obras expostas no SESI Lab, de forma que cada produto carregue uma história significativa, seja ela de valor artístico ou de criação de impacto e renda na cadeia de economia criativa — tudo produzido no Brasil e com alta qualidade", completa Cândida.

Economia criativa: um dos setores mais transformadores da economia mundial em termos de geração de renda, criação de postos de trabalho e receitas de exportação, a economia criativa inclui  bens e serviços audiovisuais, desenho, artigos de mídia e artes. Ela mistura o valor criativo ao valor econômico, ligado a processos como produção e distribuição de produtos.

Segundo a Unesco, as indústrias criativas estão entre as mais dinâmicas da economia mundial, gerando US$ 2,25 bilhões por ano e 29,5 milhões de postos de trabalho em todo o mundo.

Alguns dos itens são produzidos por artistas da cidade e o museu conta ainda com peças de Athos Bulcão. Sim, ele mesmo assina o painel de 135 metros quadrados exposto no túnel de passagem entre a plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto e Setor Cultural Sul.

A agência de notícias da indústria separou algumas opções para você presentear no Dia dos Pais:

Retrato Coletivo

Em uma cabine individual com um grande display projetado, são registradas fotos do rosto de cada visitante. As imagens se integram a outras capturadas anteriormente. Diferentes partes do rosto de diferentes pessoas são mescladas para um compor um rosto sem igual. O aparato inspirou cartões postais e ilustrações do artista Santiago Régis.

Sombras Coloridas

Esse dispositivo decompõe as sombras dos corpos dos visitantes e as projetam em uma grande parede, criando uma imagem divertida e que acompanha os movimentos, pulos e danças do público.
Você pode levar para casa no formato de cartão postal ou ilustração de Santiago Régis, ilustrador graduado em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Goiás.

Molas Gigantes

Cartão postal, camiseta, boné, marcador de páginas, ecobag e mouse pad são os produtos inspirados no aparato Molas Gigantes. Neles, os visitantes enviam ondas longitudinais (P) e transversais (S), de forma semelhante a dos terremotos. Quando duas ondas se encontram e se sobrepõem, elas interferem uma na outra.

As ondas P carregam menos energia destrutiva e viajam 40% mais rápido que as ondas S. Essa diferença ajuda os cientistas que atuam nos sistemas de alerta precoce a encontrar o epicentro dos terremotos. Além disso, a interferência é útil para várias tecnologias, incluindo fones de ouvido com cancelamento de ruído.

Dança do Robô

Um espelho cria a ilusão de movimento e ao ajustar a posição dos robôs e girar o disco, é possível criar seus próprios movimentos de dança. A Dança do Robô inspirou ilustrações do artista Santiago Régis.
 

A energia dos robôs também inspirou outras ilustrações de Santiago Régis e camisetas.

Listening Vessels

O “listening vessels” é a reprodução em miniatura do aparato “Archimedes” instalado na área externa do museu. A bandeja e as cumbucas de cerâmica são peças artesanais feitas à mão por Debora Costa e Gabriela Farias, da Parada De Mão, uma empresa brasiliense especializada na produção e design de peças autorais.

A peça foi produzida em parceria com o escultor Carlos Wolfgram e pode servir tanto como um utensílio doméstico quanto como decoração.

Coleção Aldebaran

Algumas obras de Feco Hamburger estão em exibição no museu desde a inauguração, em novembro de 2022, mas as criações do artista incluem ainda uma linha de louças. Disponível a partir de agosto exclusivamente na loja conceito do SESI Lab, a coleção Aldebaran conta com xícaras, pires, canecas e travessas. 

Para a linha de louças, Hamburger criou grafismos usando elementos mínimos: pontos e linhas. Um desenho liga pontos imaginários que, além da referência astronômica, aponta para a concepção de moléculas, sinapses ou mesmo de pontos de acupuntura. “Desenvolver uma linha de produtos exclusivos para a loja do SESI Lab foi um processo desafiador e prazeroso. O trabalho foi baseado inicialmente na noção astronômica de asterismo: um padrão ou desenho reconhecível formado por pontos no espaço, que podem corresponder a uma constelação ou reunir outros corpos celestes”, explica.

Na galeria Fenômenos no Mundo estão expostos 11 trabalhos que abarcam um período de 15 anos de produção de Feco, sendo duas esculturas (Quase meia noite Mintaka e Hamal) e nove fotografias: Ampulheta I e III, Em torno do Mar Morto III, Iridescência 1, Miscibile, Dancing Body e Modo Manual, Alho e Xingu Áries.

Humanæ 

As reflexões que Angélica Dass busca promover por meio de “Humanæ - Trabalho em andamento” podem te acompanhar nas leituras ou escritas, com o marcador de páginas magnético ou o caderno. A obra reúne diversos retratos que revelam a beleza da diversidade das cores humanas usando códigos da escala PANTONE®. O fundo de cada retrato é tingido com um tom de cor da paleta Pantone, combinando com uma amostra de 11x11 pixels retirada do nariz do modelo.

O projeto conta com mais de 4 mil imagens, capturadas em 36 cidades de 20 países distintos, mas esse número vai aumentar com as fotografias feitas no SESI Lab pela artista. O trabalho de Angélica propõe uma reflexão sobre a construção social do conceito de raça ao mostrar a diversidade de cores da pele humana no seu mosaico fotográfico global.

Athos Bulcão

Queridinhos dos brasilienses e elementos de identidade da cidade, os azulejos de Athos Bulcão compõem um painel de aproximadamente 135 metros quadrados, exposto na saída do túnel de passagem entre a plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto e Setor Cultural Sul. A obra foi criada pelo artista especialmente para o Touring Clube, prédio do museu, mas só foi executado décadas depois, com a transformação do espaço para abrigar o SESI Lab. 

O charme geométrico está presente em várias peças: a caixa Painel Athos, que reproduz o painel; copos, xícara de café, jogo da velha, ímãs em azulejo e Quadro Athos, produzido com os mesmos azulejos da obra original. Todas as peças são certificadas pela Fundação Athos Bulcão. 

O jogo da velha, produzido pela Criando, empresa brasiliense especializada na produção de brinquedos e peças artesanais, foi criado exclusivamente para a loja.

Souvenirs SESI Lab 

A identidade visual e os grafismos do SESI Lab compõem uma linha exclusiva, que conta com lápis, cadernos,cartões, blocos de notas, marca-páginas, bottons, ecobags, guarda-chuvas, canecas e garrafas.