SESI lança nova temporada da FLL, FTC e F1 in Schools no Brasil

Competições regionais de robótica começam em novembro para classificar as equipes que disputarão o nacional de 15 a 18 de de março de 2023. Confira os desafios dos robôs para a FLL e FTC

Agora sim ⚡ Aberta a temporada brasileira 2022-2023 da FIRST LEGO League (FLL) Challenge, da FIRST Tech Challenge (FTC) e do F1 in Schools! O Serviço Social da Indústria (SESI) lançou, nesta terça-feira (13), as competições de robótica em território nacional, por meio de uma transmissão ao vivo no canal Sou Robótica do YouTube.

Com o lançamento, toda a comunidade da robótica - formada por centenas de estudantes, juízes, técnicos e mentores - ficou sabendo mais sobre o tema dos dois torneios da FIRST, Energize, e detalhes dos desafios dos robôs e do calendário das competições.


“Energia é talvez um dos temas mais importantes do mundo hoje. Pensar em um mundo sustentável é pensar em energia. Tenho certeza que os alunos terão ideias extraordinárias. Estamos muito empolgados, muito energizados, para essa temporada”, celebrou o diretor de Operações do SESI, Paulo Mól.


Ele lembrou que tanto as competições da FIRST quanto o F1 in Schools têm o mesmo objetivo: fazer com que os jovens desenvolvam competências socioemocionais e técnicas, não só na área de matemática e ciências, mas também em gestão e empreendedorismo.
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O diretor de Operações do SESI, Paulo Mól, reforçou a animação com a nova temporada durante o lançamento

Convidado para participar do evento de lançamento, o aluno João Lucas Soares, ex-competidor da FLL pela equipe Phoenix Robots, do Maranhão, compartilhou bons momentos da temporada passada. Ele participou do festival nacional, em São Paulo, e do Open, no Rio de Janeiro, quando competiu com estudantes de 36 países. Agora ele vai entrar para a F1 in Schools.

“Fizemos visitas técnicas à cidade de Rosário, que fica a umas duas horas de São Luís, para nosso projeto de inovação. Tivemos contato com comunidades carentes, fizemos doações e misturamos a robótica com ação social. Meu principal conselho aos novos participantes é aproveitar ao máximo a experiência de um campeonato desse tamanho. As competições da FIRST são isso, ajudar o próximo e aprender cada vez mais”, defendeu João Lucas.

Apesar de a temática geral da FIRST neste ano ser Energize, cada modalidade tem um tema específico. Confira o calendário e as informações por modalidade:

FIRST LEGO League (FLL) Challenge

Tema: Super Powered
Calendário: a FLL tem competições regionais classificatórias para o nacional, que irão começar em novembro e vão até fevereiro. As inscrições para os regionais começam na próxima semana. 

A FLL vai desafiar os alunos a desenvolverem projetos de inovação ligados à energia. Para isso, eles deverão explorar as diferentes fontes de energia, como vapor, óleo, gás, água, vento, sol e nuclear; e inovar na forma de produzir, distribuir, armazenar e transmitir. 


“O desafio é usar a criatividade superpoderosa para pensar no futuro da nossa energia”, resumiu o especialista do SESI Marcos Sousa.


Ao lado da presidente do Comitê de Avaliação, Rosi Carvalho, Marcos destacou a grande novidade no desafio de mesa desta temporada: as duas áreas de lançamento do robô. Rosi explicou que só dois membros de cada equipe poderão ficar em cada uma das áreas de lançamento, ou seja, até quatro pessoas participando do desafio - até então era uma única área de lançamento e apenas dois alunos. 

“O que muda são as estratégias e o número de alunos na mesa. O robô deve começar completamente dentro de uma das duas áreas de lançamento e estar programado para retornar para uma das áreas”, completou Rosi.

Veja o desafio do robô de FLL na temporada 2022-2023:

FIRST Tech Challenge (FTC)

Tema: Power Play
Calendário: não há competições regionais. As equipes inscritas na FTC competem direto no festival nacional, que será nos dias 15 a 18 de março. As inscrições abrem em outubro.

O voluntário da FIRST Rafael Quadros explicou que o desafio deste ano envolve cones, que deverão ser empilhados em hastes e junções: “É muita estratégia, porque, além de empilhar os cones, os cantos da arena também serão divididos em vermelho e azul. O robô da equipe vermelha terá que fazer um circuito, por exemplo, no canto inferior esquerdo onde estão as junções vermelhas”.

Vencedora do último Inspire Award, a equipe FTCAMB 16049, de Alagoas, fez uma participação especial por videochamada.


“Analisamos o desafio deste ano e o que eu mais gostei foi o circuito. Se fizermos uma trilha contínua, de um lado para o outro, ganhamos pontos extras. Mas aí será que vale mesmo a pena pontuar na parte das junções? Porque a diferença de pontuação não é muito grande e podemos fazer um robô que cumpra as missões menores e ganhe pontos em quantidade”, provocou o integrante da FTCAMB Brunno Mendes Tavares.


Veja o desafio do robô de FTC na temporada 2022-2023:

F1 in Schools

Calendário: as inscrições abrem em outubro, com o nacional também em março, no Festival SESI de Robótica. 

Essa não é uma modalidade FIRST, portanto não tem tema. É um projeto da própria Fórmula 1, operado aqui no Brasil pela Associação Projetando o Futuro com o SESI. Como o apresentador Daniel Tiepo reforçou, o desafio da F1 in Schools é muito mais que ter o carro mais veloz. É montar uma escuderia, com plano de marketing, plano de engenharia, design, etc.

Waldemar Battaglia, da Projetando o Futuro, antecipou as novidades. “Teremos a capacitação com novos conteúdos para os alunos, e a vinda do chefão do escrutínio do torneio mundial para o Brasil. A ideia é elevar o nível dos nossos competidores para o internacional”, justificou Battaglia.

Segundo ele, em março do ano que vem, a organização irá lançar um novo regulamento técnico. “O carro terá outra cara. Para quem disputa o nacional em março, mantém a regra atual, mas para o mundial no segundo semestre de 2023, serão novas regras”.
 
Única equipe brasileira e uma das três do mundo que não perdeu pontos na atividade de escrutínio, a Pocadores, do Espírito Santo, também participou por videochamada.

“O maior prêmio é olhar para trás e perceber a evolução que tivemos na F1 in Schools. Uns descobriram a carreira que vão seguir no futuro, outros melhoraram aspectos como trabalho em equipe, maturidade”, agradeceu o estudante Pietro Pazini.

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