Em meio a muita emoção, técnica, habilidade e, claro, velocidade, a equipe Alpha Scuderia, do Serviço Social da Indústria (SESI) Criciúma, de Santa Catarina, não apenas representou o Brasil, como quebrou recordes na pista e fora dela.
Orientados pelo técnico Cleber Marinho, os jovens Sofia Pereira, Sofia Scarsi, 16 anos; João Pedro Neto, Renato Cardoso, 18 anos; Arthur Oliveira e Pedro Guilherme Lutz, 19 anos conquistaram a melhor colocação histórica brasileira no mundial, garantindo o 7º lugar de 55 escuderias. Ao todo, foram mais de 450 estudantes de 20 países concorrendo e, mais uma vez, os nossos competidores brilharam.
“A participação foi incrível! A etapa mundial é a coroação de toda a temporada. Me sinto privilegiado por acreditar neles e, juntos, estarmos realizando sonhos. Esperamos fazer ainda melhor na próxima temporada”, declara o técnico.
Cleber fala, ainda, que essas vivências de torneios e metodologias ativas engrandece, cada vez mais, a proposta do SESI em estimular os estudantes a explorarem diferentes possiblidades e buscarem o melhor para a vida.
A engenheira de testes CFD da equipe, Sofia Pereira, também destaca a importância de participar desses torneios. Para ela, a interação entre os competidores é a parte mais valiosa, pois fortalece a comunidade e inspira todos a inovarem, não apenas na construção dos carros, mas nos projetos de modo geral.
Essa foi a quarta classificação da Alpha para um mundial. A F1 in Schools começou a ser implementada pela rede SESI em 2019 e já estreou com a participação da SevenSpeed, escuderia do SESI Reitor Calmon (BA), no mundial de Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. A cada ano, o número de times cresce. A temporada 2024-2025 já soma 93 equipes.
O segundo carro mais rápido da F1 in Schools
Gestão de projeto, empreendimento, design, corrida, entre tantas outras categorias de avaliação... É, vestir a camisa da F1 não é moleza não. A equipe de Santa Catarina foi vice em duas provas: Contra o Relógio, em que se considera o tempo total para cruzar a pista, e Tempo de Reação, que, basicamente, são os segundos que o estudante leva para apertar o botão que dispara o carrinho.
Na Corrida Contra o Relógio o carro da Alpha levou apenas 1.068 segundos para percorrer a pista, atingindo de 21 a 22 metros por segundo. Já no Tempo de Reação, João Pedro apertou o botão com 0.166 segundos.
“Minha experiência como piloto de F1 in Schools é incrível. Estar ali, soltando o carro na largada, com toda a equipe torcendo, é uma sensação única, uma adrenalina gigante. O momento de apertar o botão para soltar o carro é muito emocionante, isso porque são meses de trabalho para chegar na pista. Foi muito satisfatório representar o Brasil na etapa mundial e vivenciar todo a experiência”, explica João Pedro.
Além de veloz, sustentável
O carro da Alpha foi um dos finalistas na categoria Sustentabilidade. Essa avaliação faz parte da Gestão de Empreendimento da equipe e leva em consideração os fatores ambientais, econômicos e sociais adotados pelo time em todas as áreas trabalhadas e elementos desenvolvidos.
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