As equipes colocarão seus talentos e estratégias à prova nas pistas, com réplicas em miniaturas de carros de Fórmula 1, e serão avaliados pelo gerenciamento de projetos, empreendimento e comunicação

Muita velocidade e emoção nas pistas, é o que se espera dos quatro dias de competição da 19ª edição do mundial F1 in Schools. O evento, que dessa vez é sediado em Dammam, Arábia Saudita, reúne mais de 450 estudantes de 55 equipes de todo o mundo. Dessas, três estão representando o Brasil: Alpha Scuderia, do Serviço Social da Indústria (SESI) Criciúma (SC), Sevenspeed, do SESI Reitor Calmon (BA), e Pocadores, do SESI Jardim da Penha (ES). 

As vagas para o desafio internacional foram conquistadas após seletivas regionais e nacionais. Sevenspeed, Alpha Scuderia e Pocadores garantiram as três colocações do pódio, respectivamente, no Festival SESI de Educação, realizado em março, em Brasília. 

Para o mundial, a regra do jogo não muda. As equipes colocarão seus talentos e estratégias à prova nas pistas, com réplicas em miniaturas de carros de Fórmula 1, e serão avaliados pelo gerenciamento de projetos, empreendimento e comunicação. 

“Minha expectativa é que a equipe aproveite essa oportunidade para mostrar o seu potencial e trabalho desenvolvido ao longo de todos esses meses, aprendam com os outros times e consigam trazer resultados significativos”, destaca Robson Nunes, técnico da Sevenspeed. 

São mais de 20 prêmios em disputa, sendo dez patrocinados por equipes de Fórmula 1. Os membros do time vencedor, além das premiações, terão a oportunidade de receber bolsas de estudos para a University College London, na Inglaterra, e uma experiência exclusiva no grande prêmio de F1.  

Ficha técnica das equipes brasileiras 

ALPHA SCUDERIA (@alpha.scuderia) 

👥Integrantes 

• Arthur Oliveira, 19 anos – Engenharia 
• João Pedro Neto, 18 anos – Engenharia  
• Pedro Guilherme Lutz, 19 anos – Liderança e Gestão de Projetos 
• Renato Cardoso Junior, 18 anos – Engenharia 
• Sofia Pereira, 16 anos – Engenharia  
• Sofia Scarsi, 16 anos – Marketing e Empreendimento  

👤Técnico: Cleber Marinho 

🏁2ª participação em uma etapa mundial 

POCADORES RACING TEAM (@teampocadores) 

👥Integrantes 

• Anna Clara Girondoli, 16 anos – Gestão de Marketing e Mídias Sociais  
• Arjan Petrus, 17 anos – Design Gráfico 
• Enzo Abreu, 16 anos – Engenharia de Manufatura  
• Diego Ribeiro, 17 anos – Engenharia de Design 
• Letícia Mação, 17 anos – Gestão de Projetos 
• Murilo Cristelo, 18 anos – Gestão Financeira 

👤Técnicos: Bruno de Castro e Leandro Zanetti 

🏁4ª participação consecutiva no mundial 

SEVENSPEED (@sevenspeedba) 

👥Integrantes 

• Ana Beatriz Santana, 18 anos – Engenharia de Manufatura  
• Catharina Leite, 19 anos – Design Gráfico  
• Guilherme Lima, 19 anos – Engenharia de Projetos  
• Valmilson Cunha, 18 anos – Marketing 

👤Técnico: Robson Nunes 

🏁2ª participação no mundial 

Presença feminina no mundial F1 

As meninas representam um terço dos estudantes competidores. O evento internacional ilustra o progresso da F1 in Schools em direção à sua meta, recentemente divulgada, de atingir uma representação 50% feminina. 

A Alpha Scuderia é um exemplo disso. A equipe conquistou a premiação Destaque Feminino em 2021, quando o time era formado por três membros, sendo duas meninas. Para o técnico Cleber Marinho, o título representa a vivência da Escola SESI de Criciúma, uma vez que, praticamente, todas as equipes são formadas, majoritariamente, por mulheres. 

“Nunca houve essa distinção entre meninos e meninas, sempre focamos no trabalho, em quem desenvolve o melhor trabalho e as mulheres se destacam muito dentro da nossa escola. Isso muito nos orgulha, ter o poder delas a favor do crescimento das equipes”, declara o educador.  

Sofia Scarsi, integrante da Alpha, também ressalta a importância da participação feminina em competições estudantis, principalmente, nas que são profissionalizantes, como é o caso da F1 in Schools, porque promove a igualdade de gênero e desenvolve habilidades técnicas e socioemocionais, tanto para meninos quanto para meninas.  

“Cada vez mais estamos vendo a inclusão das meninas em escuderias. A nossa equipe pode servir de inspiração para outros times, para que mais mulheres possam se encorajar a participar dessas competições, se desafiar e descobrir habilidades que elas nem saibam que tenham por não se darem uma chance de tentar”, afirma a jovem. 

Conhecendo as pistas do Circuito de Lusail 

Após as competições, os alunos poderão viajar para Doha para o grande Prêmio Catar de Fórmula 1 e ter a oportunidade de fazer uma caminhada no pit lane do famoso Circuito Internacional de Lusail, vendo de perto as versões, em tamanho real, dos protótipos que se inspiraram e projetaram.  

Prepare sua torcida para os nossos brasileiros e acompanhe os resultados do mundial F1 in Schools aqui na Agência de Notícias da Indústria e nas redes sociais da robótica! 🥰