Ser mulher, negra e moradora de periferia é um desafio que está longe de ser superado em nossa sociedade. O peso histórico da escravidão, do racismo e do machismo faz com que o caminho para alcançar a igualdade ainda seja longo.

Trabalho sem carteira assinada, salários mais baixos, acúmulo de tarefas domésticas, sem contar a violência e a vulnerabilidade, fazem parte de uma realidade que escancara o abismo social que precisamos combater. São muitos os desafios, mas alguns dos caminhos pra transformar tudo isso são a educação, a  capacitação e consciência coletiva.

No programa de hoje vamos connhecer a história das empreendedoras Erika Candido e Natara Ney, diretoras da produtora audiovisual Kilomba Produções. Além de produzir documentários, filmes e séries, elas trabalham na formação de produtores negros, com a realização de oficinas e contratação de jovens profissionais para novos projetos. Elas ainda dão palestras em escolas para sensibilizar estudantes para a linguagem audiovisual e para a leitura crítica da mídia.

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As Kilombas também se destacam pela conquista de prêmios. O documentário “Elza Infinita”, dirigido por Erika Candido e Natara Ney, foi premiado no New York Film Festivals, um dos principais prêmios de cinema do mundo. 

Educar, sensibilizar e mudar

Quem discorre sobre esse assunto no programa é Adriana Barufaldi, que até bem pouco tempo atrás era gestora do Programa SENAI de Ações Inclusivas (PSAI) e agora está aposentada. Durante sua carreira na área, ela trabalhou para sensibilizar indústrias parceiras para a contratação de minorias e para o combate ao racismo.

Esse é o Indústria de A a Z

Fica ligado que a cada 15 dias teremos um novo encontro por aqui. Vamos trazer os temas da indústria sempre de um jeito muito fácil de entender. Para acompanhar os próximos programas, é só inscrever o Indústria de A a Z no seu tocador de podcast preferido.

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