Jogos Olímpicos devem movimentar mais R$ 1,7 bilhão até o início da competição

As empresas brasileiras representam 90% das companhias selecionadas pela organização da disputa, que já desembolsou R$ 1,3 bilhão

A CNI possui um acordo de cooperação com o Comitê organizador dos Jogos Olímpicos para divulgar as oportunidades ao setor produtivo e incentivar, também, micro e pequenas empresas a participar como fornecedoras da disputa

Faltando pouco mais de um ano para o início dos Jogos Olímpicos Rio 2016, a indústria brasileira ainda deve disputar contratos no valor de R$ 1,7 bilhão em bens e serviços necessários para a competição. Até o momento, as empresas brasileiras representam 90% das companhias selecionadas pela organização da disputa, que já desembolsou R$ 1,3 bilhão. 

Em curto prazo, as principais oportunidades estão nos setores gráfico, químico, de produtos médicos, telecomunicações e metalmecânico, segundo o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Para vencer a concorrência, a empresa deve se inscrever no portal de suprimentos dos Jogos Olímpicos e, em seguida, lançar propostas para os editais abertos. 

No calendário de aquisições do Comitê Organizador dos Jogos, responsável pela organização da disputa, até julho a prioridade são as compras do setor de equipamentos e produtos médicos - kits de atendimento de emergência à serviço de ambulância - e gráfico. 

ACORDO - No final do ano passado, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) firmou um acordo de cooperação com o Comitê para divulgar as oportunidades ao setor produtivo e incentivar, também, micro e pequenas empresas a participar como fornecedoras dos jogos. Como o padrão de qualidade exigido é alto, conseguir um contrato pode mudar a trajetória de uma empresa. 

“A indústria brasileira tem a chance de entrar no mercado não apenas de outras edições dos Jogos Olímpicos, como de outros grandes eventos internacionais. Acaba sendo uma vitrine”, avalia o gerente-executivo de Política Industrial da CNI, João Emílio Gonçalves. O  gerente-geral de suprimentos do Rio 2016, João Saravia, complementa: “Uma vez tendo entregue em alto nível para os Jogos, o fornecedor é visto como uma empresa de confiança, consistente, e está apta a participar desse mercado, que cresce ano a ano”, diz. 

Para conhecer mais sobre como ser um fornecedor nos Jogos, a CNI disponibiliza o site Indústria Campeã. Acesse! 

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