Empresas gaúchas recebem orientações sobre como superar barreiras comerciais

Roadshow da CNI foi realizado na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul

Mais quatro estados ainda vão receber a capacitação sobre barreiras comerciais

Para capacitar empresas gaúchas voltadas ao comércio exterior, a  Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) recebeu, nesta sexta-feira (24), o quinto dos nove roadshows sobre Barreiras Comerciais e aos Investimentos, previstos até outubro para percorrer o Brasil. A ação faz parte do projeto Small Business without Barriers, apresentado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) dentro da iniciativa Small Business Champions, da Organização Mundial do Comércio (OMC) e Câmara de Comércio Internacional (ICC). Este projeto fornece ferramentas de suporte às empresas brasileiras, especialmente às micro e pequenas, para melhor entender, identificar e remover as barreiras comerciais no mercado internacional.

Segundo o coordenador geral de Negociações Extrarregionais do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), André Favero, o comércio exterior tem papel importante na geração de emprego e renda no Brasil, mas barreiras comerciais impostas por outros países muitas vezes impedem empresas brasileiras de exportar. “Por isso, o governo criou uma plataforma tecnológica com o objetivo de organizar informações e facilitar a interlocução com essas empresas”, diz Favero, que apresentou aos 20 participantes do roadshow o Sistema Eletrônico de Monitoramento de Barreiras – SEM Barreiras. Em suma, trata-se de um canal pelo qual o governo busca tomar providências e tornar mais ágeis as soluções para problemas relativos a barreiras comerciais.

A gerente de política comercial da CNI, Constanza Negri, explica que a finalidade da capacitação realizada em nove federações das indústrias é garantir mais conhecimento das empresas sobre os tipos de barreiras e medidas tomadas por parceiros comerciais do Brasil que podem prejudicar as exportações. “A tarefa começa com a empresa identificando os problemas e as práticas protecionistas que as prejudicam”, afirma Constanza, reforçando que existe desconhecimento em parte do setor privado brasileiro sobre esses tipos de barreiras.

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