CNI e Apex-Brasil promovem qualificação em escola de moda mais antiga do mundo

Missão internacional vai até sexta. Na programação, palestras, oficinas de qualificação e visitas técnicas a ateliês renomados da capital francesa

Missão de empresários participa de qualificação em Paris

Representantes de 28 empresas brasileiras participam nesta semana do Circuito Moda, em Paris. Ao longo de cinco dias, os participantes farão visitas técnicas e terão aulas na escola de moda mais antiga do mundo, a Escola Internacional de Design e de Negócios de Moda (Esmod), fundada em 1841 pelo mestre alfaiate Alexis Lavigne. A missão é uma articulação da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG e conta com a realização da Confederação Nacional da Indústria (CNI), da Rede Brasileira dos Centros Internacionais de Negócios – Rede CIN e da Apex-Brasil.

Entre os temas abordados no curso estão ”Made in France: Entre a Tradição e Inovação“ e “Exceção da moda Francesa”. Os participantes vão estudar casos de sucesso de renovação da alta costura, estratégias de marketing e relação com influenciadores digitais. Também serão realizadas duas visitas técnicas em ateliers de alta costura.

“O Circuito Moda visa criar novas oportunidades de negócios para os participantes por meio de ideias inovadoras e tendências mercadológicas para aplicação nas empresas", explica Manoel Bernardes, presidente do Sindicato das Indústrias de Joalherias, Ourivesarias, Lapidações e Obras de Pedras Preciosas, Relojoarias, Folheados de Metais Preciosos e Bijuterias no Estado de Minas Gerais (Sindijoias). 

“A penetração da moda brasileira no contexto mundial é pequena e mudar essa perspectiva vai ser difícil pois os estrangeiros ainda não têm uma ideia clara da nossa identidade. Ainda não conseguimos traduzir o nosso lifestyle de uma maneira consistente para os consumidores potenciais”, comenta Manoel. Ele avalia que para mudar a realidade, o país precisa enfrentar reduzir o custo Brasil e ganhar escala. “Num primeiro momento jovens designers, com um trabalho autoral, têm mais chance de sucesso através da estratégia de nicho. Depois virão as médias empresas”, afirma.

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