Confira os destaques da programação vespertina do ENAI

Encontro Nacional da Indústria terá painéis sobre política industrial, educação e ESG com empresários e autoridades nos assuntos

13ª edição do ENAI terá seis painéis ao longo do dia. O quarto é sobre "A volta da Política Industrial"

O Encontro Nacional da Indústria continua na tarde desta quinta-feira (30) com mais três painéis cujos temas são estratégicos para a indústria brasileira.

O primeiro será sobre "A volta da política industrial", o segundo, sobre "Educação, juventude e empregabilidade" e o encerramento do evento será com um debate em torno do "Capitalismo de stakeholders e ESG".

O ENAI é o evento mais abrangente de mobilização da indústria. Promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a 13ª edição tem como tema "O desafio da década: construindo o Mapa Estratégico da Indústria 2023-2033”. O Mapa Estratégico da Indústria é um documento elaborado pela CNI com o apoio de representantes das federações estaduais e associações setoriais, que reúne diretrizes para ações ou políticas públicas, com o objetivo de tornar a indústria brasileira mais competitiva, inovadora e sustentável.

Além dos painéis, o ENAI conta com dois espaços talks, para apresentação e bate papo sobre as principais ações no âmbito do Mapa Estratégico da Indústria 2018-2022 e exposição de produtos e serviços da CNI, SESI, SENAI e IEL. Cerca de 1.200 empresários participam presencialmente.

Você acompanha toda a programação em tempo real por aqui ou pelo Youtube da CNI.

16h50 - Davi agradeceu a presença de todos e encerrou o painel. Fim dos painéis do ENAI. 

16h49 - Mariana Lisbôa finaliza dizendo que "Nas minhas considerações finais, quero deixar aqui a reflexão de: 'qual planeta queremos deixar para as próximas gerações?' Eu convido a todos para assumir as rédeas. Precisamos colocar em prática as ações que o planeta e a sociedade precisam. O quanto antes."

16h48 - Patrícia destacou ainda a importância da educação nesse processo e falou sobre programas de bolsas de graduação e pós-graduação que a instituição oferece. “Temos a possibilidade de mudar, de transformar o mundo e de fazer a inclusão social”.

Patrícia também destacou a necessidade de que a sociedade una forças, entendendo que somente as três letras do ESG não podem andar desassociadas.

“A responsabilidade social, por exemplo, é muito grande. Os pequenos e médios fornecedores têm que ser envolvidos. Precisamos deixar a floresta em pé, mas torná-la economicamente viável.”


16h46 - Patrícia também destacou a necessidade de que a sociedade una forças, entendendo que somente as três letras do ESG não podem andar desassociadas.

16h45 - Nas considerações finais, Patrícia disse que é importante entender a responsabilidade de cada um diante de agenda tão urgente e importante. Nesse sentido, destacou a regulação do mercado de carbono como uma relevante oportunidade para os países.

16h42 - Ele continua "Temos oportunidades de exportar hidrogênio. Temos ventos, temos energia. Precisamos acelerar o que já estamos fazendo e investir na ciência, na tecnologia. Gilberto cita em suas considerações finais que não temos opções de adiar essa agenda sustentável. É a contribuição que nós temos que dar para salvar o planeta. Estamos perdendo capacidade de produzir, mas precisamos produzir mais. Eu assumi a minha responsabilidade, mas todos precisam também. Juntos."

16h41 - Gilberto Tomazoni, CEO da JBS, fala sobre o que está faltando para o Brasil sair do comparativos e entrar no mundo competitivo. "Essa é uma responsabilidade de todos de transformar o potencial do nosso país. Poucos países do mundo podem fazer isso. Não nós precisamos de áreas para produzir, por exemplo. A gente já tem. Só precisa ter mais inteligência e começar já."

Maria anunciou que até o final do ano a Suzano vai implementar a primeira fábrica de tecido totalmente renovável, uma iniciativa importante nessa área.

16h39 - Mariana ressaltou, ainda, que hoje em dia a sustentabilidade é vista pelas empresas como negócio, não mais como custo. É uma oportunidade de lucro. Essa mudança de perspectiva é muito importante para fazer avançar a agenda sustentável nos negócios.

16h37 - O avanço à ciência é outro pronto importante destacado pela palestrante. “O que queremos é ofertar, até 2030, 10 milhões de toneladas de produtos de base renovável, é bastante robusto” disse.

16h36 - “Eu sou exemplo disso. A Suzano é empresa coerente com o que promete. Estamos comprometidos em assumir e avançar naquilo com o que assumimos”, destacou.

16h34 - Mariana detalhou melhor os compromissos da Suzano para renovar a vida, destacando o compromisso pela diversidade: incluir mais mulheres e negros em cargos de liderança na empresa.


"Nós faremos essa transição com toda a sociedade. Todos temos que estarmos juntos. E me refiro aos meus clientes, aos meus fornecedores, mas também a sociedade geral.", termina  Gilberto Tomazoni, CEO da JBS.


16h30 - "Nosso grande desafio não está no nosso fornecedor direto. Nosso desafio é o fornecedores dos fornecedores, mas com tecnologia nós conseguimos gerenciar a cadeia. Acho que essas iniciativas são todas importantes. Volto a dizer o Brasil pode ser sim protagonista nessa agenda, por isso estamos ajudando nessa transição como conseguimos.", fala Gilberto. 

Para responder a pergunta de BomTempo, Gilberto Tomazoni, CEO da JBS, fala sobre o papel da instituição privada no impulso dessa agenda.

16h29 - Ele continua: "A gente teve que bloquear alguns fornecedores porque não estavam adequados as normas. Não é bom para a gente, mas foi necessário. Para ajudar, nós criamos 15 escritórios verdes para transformar esses fornecedores em fornecedores verdes. Com isso nós vamos unindo todas as partes."

16h28 - Gilberto Tomazoni, CEO da JBS, fala sobre o papel da instituição privada no impulso dessa agenda. "Nós somos 250 mil colaboradores no mundo inteiro. Temos pessoas de todas as gerações e talentos. Nós vemos essa agenda como uma oportunidade, não como um custo. Buscamos ser eficientes e produtivos com a economia circular. Usamos os resíduos para produzir matéria prima para outras áreas. Nós temos várias cadeias, mas vou dar enfoque na cadeia bovina que sempre gera dúvidas e questionamentos."


“O desafio junto às novas gerações é contaminar a todos com essa agenda”, finalizou Patrícia. 


16h26 - “Temos que entender o protagonismo de todos nessa agenda, e temos que entender esse tema como negócio. Só assim poderemos fazer mundo melhor e sustentável", disse Patrícia.

16h25 - Ela frisou, contudo, que se quisermos uma participação mais ativa de toda a sociedade para fazer o país evoluir nesse tema, é preciso democratizar o vocabulário sustentável, e garantir protagonismo do cidadão a partir de onde está.

16h22 - “Temos que contar com envolvimento do Estado, do setor privado, da academia, e temos que ter coordenação e esforços de todos”, destacou.

16h21 - Patrícia Souto Audi, do Santander Brasil, ressaltou que vivemos na época da transparência, onde tudo está nas redes, na mídia e impacta as novas gerações.

Gilberto Tomazoni, CEO da JBS, fala que nós também temos que investir em ciências. Sem ciência e tecnologia não vamos avançar.

16h20 - Ele fala também que "Nós também temos que investir em ciências. Sem ciência e tecnologia não vamos avançar. Nós temos que olhar para as companhias e os stakeholders de todos os tamanhos. Esse conjunto de ações são fundamentais. Tô fazendo o meu melhor, mas juntos é que vamos mudar o planeta."

16h19 - "Acho fundamental, olhando como empresário, que a gente tenha que reconhecer que produzimos muito e forma não sustentável hoje. Mas ninguém vai mudar sozinho. Só vamos fazer em conjunto. Mas temos iniciativas que já podem ser colocadas em prática, como unir nossas forças. A indústria, o agro, a sociedade no todo", destaca Gilberto. 

16h18 - Gilberto Tomazoni, CEO da JBS, fala que "Nós temos a sustentabilidade no core da nossa estratégia. Não basta ser economicamente rentáveis, precisamos ser sustentáveis. Eu vejo a sustentabilidade como uma grande oportunidade. Vejo uma revolução verde acontecendo, muito mais rápida que a revolução industrial."


“Só vamos avançar se tivermos, além das ações individuais das empresas, um acordo coletivo para resultados grandiosos e imediatos”, pontuou Mariana Lisbôa.


16h15 - Mariana disse ainda que ESG não é um conceito novo, mas as ações são antigas. Reforçou, ainda, a importância da relação com comunidades locais.

Mariana Lisbôa concordou que a agenda ESG é urgente.

16h14 - Ela destacou que é necessário haver compreensão por parte das empresas do que é ESG e o que precisa ser feito para atender esse chamado mundial. “As empresas precisam se adequar e visualizar os riscos de não se adequar aos critérios. Se não estiver de acordo com ritmo do mundo, vamos enfrentar impactos negativos, como barreiras aos nossos produtos”, disse Mariana.

16h13 - Mariana Lisbôa concordou que a agenda ESG é urgente, e a Suzano tem metas públicas atreladas aos ODS da ONU. “Temos 15 metas públicas para cumprir até 2030. Tem que ser de fato compromisso, não apenas discurso, disse. E, dada essa urgência, estamos acelerando nossas ações”, disse. “Entendemos que ações precisam ser tomadas agora”.

16h10 - "Nosso desafio é tocar todas essas frentes, cientes de que a sustentabilidade também faz parte dessa agenda. A minha mensagem é focar que essa agenda é uma agenda para hoje!", destaca Patrícia.

16h07 - Ela continua "Mas não podemos tratar só de um tema. O país tem diversos desafios, que também não podem esperar, como educação, indústria verde, diversidade, entre outros citados já nos painéis anteriores. Sustentabilidade é business. Seja em crédito, seja em investimentos, seja contribuindo na carteira de clientes".

16h06 - Patrícia Souto Audi, do Santander Brasil, fala que "A sustentabilidade tem que estar nas estratégias das empresas hoje. Não tem mais tempo de ficar só no planejamento. Temos que colocar em prática. Acho que o principal desafio é esse imediatismo em relação a essa pauta".

O último painel será sobre “Capitalismo de stakeholder e ESG”.

16h05 - A primeira pergunta, direcionada a todos os participantes, é como eles enxergam a sustentabilidade e qual o papel do setor privado nessa agenda ESG.

16h03 - Ele explicou que a agenda ESG vem sendo discutida desde 2004, mas ganhou mais notoriedade nos últimos anos.

16h00 - Davi destacou que a CNI vem trabalhando junto à sua base e interlocutores para dar mais visibilidade à Agenda ESG. "Publicamos relatório sobre o tema e fizemos uma consulta a empresários para orientar as ações da CNI mapeando pontos, entre eles, a motivação das empresas para adotar essa agenda", disse.

15h57 - Davi deu as boas-vindas aos participantes e iniciou passando a palavra para os palestrantes, iniciando com Patrícia Souto Audi, do Santander Brasil.

15h55 - O último painel da 13ª edição do ENAI discute o tema “Capitalismo de stakeholder e ESG”. Para falar sobre o tema, participam Gilberto Tomazoni, CEO da JBS, Mariana Lisbôa, líder global de Relações Corporativas da Suzano e Patrícia Souto Audi, vice-presidente de Relações Institucionais e Sustentabilidade do Santander Brasil. O gerente-executivo de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Davi Bomtempo, está moderando as discussões.

16:00 - Fim do painel. Obrigada por nos acompanhar até aqui!

15:55 - Rodrigo Filgueira conclui que não existem soluções simples. “Precisamos renovar as estratégias aplicadas para reter e trazer populações que não são muito convidadas a participar do processo educativo”.


“O jeito que estamos ensinando, mesmo que há 50 anos, não funciona. E não envolve competências, não está voltada para a melhoria da produtividade. Estamos fazendo acordos diversos para identificar estratégias de formação que atenda a essa particularidade que é um problema central de toda a região”.


15:51 - Questionada por Lucchesi sobre o domínio de tecnologias e das novas competências, Paula Harraca compartilhou a experiência da ArcelorMittal. “Não existe inovação aberta se as pessoas não abrem a cabeça. As pessoas sabem muito sobre aço, mas, nesse mundo digital, em que somos empresa de soluções em aço, vimos que, sozinhos, nosso potencial competitivo era muito limitado. Então criamos o Aço Lab, um centro de pesquisa e colaborativo, e nos aproximamos do SENAI".

15:50 Henrique Paim: “Parcerias com o SENAI permitem que a oferta de educação profissional esteja relacionada às demandas tecnológicas atuais. Precisamos desenvolver essa integração curricular. Não adianta oferecer educação profissional que não esteja integrada ao currículo atual. E que seja atrativo ao jovem. É muito importante que a gente possa oferecer para esse jovem uma perspectiva do mundo produtivo e do mundo trabalho. Sem essa perspectiva não consigo trazer esse jovem de volta para a escola e fazer com que ele entenda que a transformação social dele está muito ligada à educação".

O diretor de educação e tecnologia da CNI, Rafael Lucchesi, foi o moderador do debate

15:45 - No Brasil, só 20% dos jovens vão para as universidades. “O sistema educacional não dá identidade social para todos. A formação é basicamente orientada para universidades. 80% dos jovens, em geral de mais baixa renda, vão buscar sua identidade social fora da escola, porque nós não temos educação profissional”, afirma. “Como o SENAI pode ajudar a rede pública de educação?”, questiona Lucchesi.

15:44 - “Pensando no processo de transformação digital, a educação primária dá resultado em 20 anos. Os atores que podem atuar são as entidades de formação profissional, além do sistema público de educação formal. A visão do CINTERFOR é que qualquer processo de novo acordo para a educação, precisa concentrar esforços na formação profissional”, defendeu Filgueira.

15:43 - Rodrigo Filgueira pontuou que política educacional se faz com acordo de longo prazo entre todas as partes - incluindo o setor privado - e instâncias de governo. Nesse sentido, valorizou o papel do Sistema S, que “continua sendo referência na região”.

15:42 - Antes de perguntar ao especialista da OIT sobre a agenda de aprendizagem de jovens, o diretor de educação e tecnologia da CNI disse ser indispensável que os jovens que ingressam no sistema de ensino saiam com formação plena e engajamento profissional. “Temos problema grave no marco legal brasileiro, que permite que instituições não formadoras, de educação profissional, façam a formação de jovens aprendizes”.

Rodrigo Filgueira pontuou que política educacional se faz com acordo de longo prazo entre todas as partes - incluindo o setor privado - e instâncias de governo

15:37 - Segundo Paula, faz parte da missão empresarial formar as pessoas que, lá na frente, vão compor o ecossistema de negócios. “A responsabilidade de um governo é de um mandato de quatro anos diante de uma empresa centenária. Estamos falando de um processo de longo prazo, com educação a gente não vê resultados imediatos. Precisa surfar nas altas e baixas do ciclo econômico e precisa garantir que vai estar formando o que nós, a indústria, estamos demandando”. Ela destaca ainda que no Brasil temos 15 milhões de desempregados e 300 mil vagas sem preencher no campo da tecnologia.

15:35 - Paula Harraca: “A educação é também um esporte coletivo, não é responsabilidade exclusiva do Ministério, das secretarias estaduais e municipais. A educação precisa fazer parte”.

15:34 - Lucchesi destaca que a educação é um fator chave de competividade e é importante as empresas participarem das discussões das políticas públicas.


“Se o setor empresarial não se coloca, essa ausência é preenchida por outros interesses e, muitas vezes, o setor empresarial tem tantos problemas que não consegue acompanhar as discussões”, diz. “O que nós, setor empresarial, podemos fazer mais? Como o SESI e  SENAI pode se inspirar para colocar o setor empresarial como um grupo organizado nessa agenda?”


15:26 - "Precisamos enfrentar a questão da gestão. Temos sistemas, estaduais e municipais, mais eficientes que outros. E por que isso ocorre? Porque os que mais avançam têm processo de avaliação, capacidade de os gestores identificarem o que precisa fazer para melhorar e, a partir daí, desenvolvem um bom planejamento", argumentou o diretor da FGV.

15:22 - Em resposta, Henrique Paim disse que acredita que houve uma melhora das condições básicas de funcionamento do sistema educacional, com investimentos em infraestrutura, por exemplo. Mas que, agora, é preciso voltar a atenção para uma estratégia consistente, bem definida e com implementação bem feita.

15:20 - Lucchesi questionou os participantes sobre o problema de qualidade na educação. “Como melhorar a qualidade no sistema público de ensino, se aumentamos o investimento, mas os resultados são quase uma constante?”

15:19 - Sobre boas práticas em educação no mundo do conhecimento, Rodrigo Filgueira pontua que, além da habilidade digital, é preciso investir em colaboração e pensamento crítico. “No olhar tradicional, a incorporação de tecnologia gera automaticamente aumento da produtividade. Na sociedade do conhecimento, isso muda. Pesquisadores apontam a importância de três fatores hoje: investimento em tecnologia, investimento em habilidade de maior nível de qualificação e mudança de processos. Organizações que investem exclusivamente em tecnologia tendem a ter resultados muito demorados, já aquelas que investem em outros elementos da força de trabalho e na mudança de processos atingem mais resultados”.

Henrique Paim defende que o acompanhamento da aprendizagem é fundamental, mas é preciso governança

15: 14 - De acordo com o ex-ministro, a educação pode colocar o país em pé de igualdade com outras nações, mas vai exigir grande esforço. Ele citou experiências que podem servir de exemplo.


"Alguns estados se destacam, porque conseguiram avançar ao longo dos anos, como Ceará, Pernambuco e Espírito Santo. Construíram gestão voltada para aprendizagem. O acompanhamento da aprendizagem é fundamental, mas para isso é preciso governança".


15:12 - Para o diretor do Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da FGV, Henrique Paim, o Brasil ainda sofre com um despertar tardio, “associado ao tempo que levamos para associar crescimento econômico e desenvolvimento social”.

Paula Harraca defende trazer o aluno como protagonista na transformação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

15:10 - Paula Harraca, diretora de Futuro da ArcelorMittal, começou defendendo que o tema deveria ter maior poder de convocatória, de sensibilização pública. Ela lembrou que, quando olhamos o ranking de inovação e competitividade, o Brasil está em 57 de 74 países. E defendeu mudanças:


“Trazer o aluno como protagonista, trabalhar melhor a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e utilizar novas metodologias de ensino e o STEAM não como disciplinas, mas na forma de ensinar, trazer problemas reais para serem solucionados em equipe, para que a sala de aula seja atrativa e o professor, um facilitador da aprendizagem."


15:07 - Segundo Lucchesi, o Brasil foi um pais que liderou o crescimento econômico em décadas anteriores, mas sem fazer a sua revolução educacional, que impulsiona e retroalimenta o desenvolvimento de um país. “Como entender a educação como propulsor da competitividade, da produtividade e de um projeto de país?”, pergunta.

Educação e empregabilidade é o tema do quinto painel do ENAI 2022

15:03 - Rafael Lucchesi começa destacando a importância da educação para o crescimento do país. “Certamente todos os empresários aqui presentes vão concordar comigo que a educação é um pilar fundamental da produtividade e do trabalho e para o país acompanhar as transformação que acompanham o mundo”, disse.

14:58 - Começa o 5º painel do ENAI, com o tema “Educação: juventude e empregabilidade”. Participam Henrique Paim, diretor do Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais da FGV; Paula Harraca, diretora de futuro ArcelorMittal e presidente da fundação AcellorMittal; e Rodrigo Filgueira, especialista em formação profissional e digitalização da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A moderação está a cargo de Rafael Lucchesi, diretor de educação e tecnologia da CNI, diretor-geral do SENAI e diretor superintendente do SESI.

14:55 - Termina aqui o 4º painel do ENAI. Obrigada pela audiência!

14:53 - No final do debate, Coutinho ressaltou a importância da estabilidade política e governabilidade. "É essa legitimação que permite dar perenidade aos objetivos de longo prazo e a visão de longo prazo é o que mais faz falta ao Brasil", afirmou. Ele também destacou a importância da governança para prestar contas à sociedade e aferir resultados. "É algo que o Brasil precisa aprender institucionalmente", completou.

14:51 - Luís Felipe Mosquera destacou em sua fala de encerramento que o Brasil precisa trabalhar em questões pontuais para avançar sua política industrial. “Precisamos de uma política de longo prazo, independentemente de governos, porque eles vão e vêm”.

14:49 - Ao concluir sua participação no debate sobre política industrial, Dan Ioschpe defendeu uma política integrada. "Está faltando que o agregado das ideais converse e não episódico, sob pena de a gente estar jogando fora os nosso recursos. Temos recursos escassos e precisamos fazer melhor uso tanto do privado quando do público", disse.

O superintendente de Desenvolvimento Industrial da CNI, Renato da Fonseca, foi o moderador do debate

14:46 - De acordo com o vice-presidente da Siemens, o país precisa ter uma estratégia como nação. “Isso passa pela Indústria 4.0 e pela digitalização, e tem que estar alinhado à sustentabilidade. O Brasil tem todos os ingredientes para captar essa oportunidade. Precisamos definir o nosso norte estratégico, que passa por inovação”, disse Mosquera.

14:45 - Luis Felipe Mosquera: “A digitalização, a Indústria 4.0, a internet das coisas são uma grande oportunidade que temos no Brasil. A gente precisa fazer com que a indústria brasileira retome o protagonismo e o Brasil volte a ser um player e tenha relevância no mercado internacional”.

14:41 - Luciano Coutinho defendeu que a nova política industrial seja fortemente pro-exportadora. "Ter uma política forte de exportação acelera a multiplicação de emprego, gera divisas e dá sustentabilidade de longo prazo à balança de pagamentos. E é o melhor seguro para erros de escolha de políticas porque o tribunal internacional da eficiência é o mercado internacional, é exportar. Quem exporta vai estar próximo da fronteira de eficiência e produtividade", afirmou.

14:34 - Dan Ioschpe destacou que a questão da integração do Brasil ao mundo é chave. Ele disse defender, preferencialmente, acordos entre países por sua segurança jurídica e perenidade. A agenda da política industrial, seguindo ele, é desafiadora e requer planejamento "porque sem isso todo o esforço terá resultado muito baixo".

Dan Ioschpe defende a integração entre setores para o Brasil se desenvolver

14:31 - Ioschpe elencou quatro pontos que classificou de fatais para o Brasil: tranquilidade institucional; convergência macroeconômica; esforço efetivo para a redução da desigualdade social, que é fundamental para reverter o Custo Brasil; e agenda ambiental, com engajamento sério do Brasil. Segundo ele, o país está perdendo a chance de influenciar em favor da nossa enorme potencialidade na agenda ambiental.

14:29 - Dan Ioschpe afirmou que é preciso integração entre setores para o Brasil se desenvolver. “A nossa visão é de que isto tudo tem que estar concatenado. A movimentação das peças isoladas não tem dado resultado ao país. Está evidente que não teremos o crescimento socioeconômico desejado sem uma efetiva reindustrialização”, disse.

14:27 - De acordo com Mosquera, na nova política industrial, o Brasil precisa avançar na digitalização para ter ganho de escala, o que vai melhorar a produtividade e a eficiência, além de impulsionar a inovação em todos setores, e o fomento à economia verde. "Não há país desenvolvido sem uma indústria forte", disse.

Mosquera acredita que a digitalização da indústria vai trazer ganhos de produtividade e eficiência

14:26 - De acordo com Mosquera, na Alemanha, os 5 principais pontos do desenvolvimento industrial são o uso de dados, a segurança cibernética, a cobertura 5G, a garantia do elo da cadeia de fornecedores e a inclusão de micro e pequenas empresas.


"Na Alemanha, a indústria tem uma relevância muito grande para o PIB e para a formação da nação. A qualidade de vida, dos empregos, saúde, educação infraestrutura foram construídas sobre a fundação da indústria alemã."


14:23 - Luis Felipe Mosquera, da Siemens, afirmou que as tensões geopolíticas, a revolução digital e a urgência de adotar medidas sustentáveis são determinantes na nova política industrial. "São pontos inexoráveis e é um caminho sem volta. As tensões geopolíticas podem ser um risco mas também uma oportunidade", afirmou.

14:17 - "O pragmatismo, resultados, governança e avaliação de efetividade deveriam ser normas. Sem indústria o país não tem futuro. O agronegócio e a mineração são espetaculares, mas não resolverão os problemas de empregos urbanos", disse Luciano Coutinho.

Luciano Coutinho destacou que a guerra na Ucrânia criou um novo cenário onde há uma atividade discricionária em relação às regras do comércio internacional e da movimentação da capital

14:15 - Coutinho destacou o momento que vivemos de digitalização dos serviços, dos governos e das vidas das pessoas, em que 60% das pessoas estão conectadas à internet por um aparelho móvel inteligente.


“A projeção é que em 2030 teremos perto de 85% a 90% de abrangência com uma conectividade mais poderosa, quando estaremos perto da tecnologia 6G, com possibilidade de processamento disso com a inteligência artificial”, pontuou.


Segundo o ex-presidente do BNDES tal cenário vai possibilitar que pessoas de diferentes países e idiomas falem com as outras mesmo sem saber a língua. “A barreira das línguas vai deixar de existir. Há uma corrida clara dos países no sentido de digitalização”.

14:10 - Luciano Coutinho destacou que o ambiente global e institucional no cenário global começou a mudar no governo Trump, que, segundo ele, "violentou o multilateralismo" a partir do comércio, especialmente em relação à China. Coutinho afirmou que este quadro evoluiu de maneira mais pronunciada no governo Biden. Ele acrescentou que a guerra promovida pela Rússia na Ucrânia criou um novo cenário onde há uma atividade discricionária em relação às regras do comércio internacional e da movimentação da capital.

14:06 - Renato da Fonseca: "no Brasil a gente está com um debate da década passada, sobre se precisa ou não ter política industrial, quando a gente vê países como Alemanha, EUA, Japão e China desenvolvendo uma política industrial, intensificando o uso de uma política industrial que nunca deixaram de fazer."

14:03 - Começa agora o 4º painel do ENAI, com o tema “A volta da Política Industrial”. Participam Dan Ioschpe, presidente do Conselho Administrativo da Iochpe-Maxion e do IEDI; Luciano Coutinho, professor da Unicamp e ex-presidente do BNDES e Luis Felipe Mosquera, vice-presidente da Siemens. A moderação está a cargo do superintendente de Desenvolvimento Industrial da CNI, Renato da Fonseca.

Relacionadas

Leia mais

Veja como foram os painéis desta manhã no Encontro Nacional da Indústria
Indústria define diretrizes para a próxima década
VÍDEO: Diálogos da Indústria discutiu prioridades e propostas para o futuro do Brasil

Comentários