O que você vai encontrar em uma imersão?

Tecnologias que estão na vitrine, empresas inovadoras e troca de experiências fazem parte do roteiro de todas as edições do Programa de Imersões em Ecossistemas de Inovação

Participantes da imersão fazem experiência com produto químico desenvolvido pela BASF para remover gorduras de superfícies com mais facilidade

O Programa de Imersões em Ecossistemas de Inovação chega a sua 24ª edição nesta semana, com uma versão feita especialmente para o grupo empresarial MRS Logística. Com duração de uma semana e roteiro nas cidades de Florianópolis e São Paulo, esta é a primeira imersão presencial depois de dois anos e meio de visitas suspensas em razão da pandemia de Covid-19.

Os mais de 600 participantes que já passaram pelas imersões da Confederação Nacional da Indústria (CNI) tiveram a oportunidade de conhecer o que há de mais avançado em termos de ciência, tecnologia e inovação (CT&I), por meio de visitas a indústrias, laboratórios, centros de pesquisa, universidades, startups, polos de inovação e institutos de tecnologia e inovação.


“O programa busca criar oportunidades para que o empresariado se atualize em relação aos temas de maior relevância para a competitividade de seus negócios. Também estimulamos a cooperação em pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), seja no Brasil ou no exterior", afirmou a diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio.


As imersões são marcadas por apresentações das tecnologias que estão na vitrine e das inovações que vêm sendo desenvolvidas, além da troca de experiências entre participantes, palestrantes e representantes dos locais visitados. Muitas dessas visitas resultam em parcerias empresariais ou mesmo despertam nos gestores e empresários ideias a serem implementadas.

Demonstração usando produto químico desenvolvido pela BASF para remover gorduras de superfícies com mais facilidade

Iniciativa da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), a 24ª edição do programa passou por uma série de locais, como unidades do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), a Fundação Certi, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o InovaUSP, a Siemens Mobility, o ThinkLab da IBM, o Centro de Experiências Científicas e Digitais da BASF (Onono), a Wise, o MetroLab e a Learning Village.

Para o gerente-geral de Transformação Digital e Inovação da MRS, Guilherme Delgado, não existe inovação sem parcerias e, na visão dele, a imersão possibilita ampliar essa rede de conexões.


“Esta é a primeira vez que fazemos o programa de imersões. Está sendo uma grata surpresa. A CNI conseguiu trazer ótimos players complementares para nos conectar e foi tudo muito organizado. Está sendo de muito valor e a gente pretende fazer mais conexões e novas jornadas de imersão com a CNI”, comentou Delgado.


Tecnologias apresentadas em São Paulo

Na BASF, por exemplo, os integrantes da imersão – quase todos gestores e especialistas da MRS – foram apresentadas às tecnologias e inovações desenvolvidas para clientes e aos produtos desenvolvidos no Onono, centro tecnológico projetado para responder de maneira ágil às demandas do mercado, com laboratórios de pesquisa e testes de produtos, conectividade, digitalização de processos e design. 


“A imersão é um momento para se conhecer o que a gente pode oferecer, com soluções, e inspirar para que eles (os participantes) pensem e reflitam o que de fato podem buscar com os ecossistemas de inovação”, destacou Renata Milanese, diretora de Customer e Enabling da BASF.


Confira o comentário completo sobre a experiência da diretora no vídeo abaixo:

Já na IBM houve apresentações sobre inteligência artificial, computação quântica e segurança cibernética. A diretora do ThinkLab, Raquel Chebabi, alertou que a maior parte das descobertas que impactam a humanidade tem por trás um método científico. “A urgência da ciência nunca foi tão forte como agora. Cabe a nós acelerar o processo de descoberta”, pontuou Raquel.


“A imersão é uma oportunidade muito grande de mostrarmos o que estamos fazendo para o mercado e o que se conecta com os programas de negócios e desafios tecnológicos das empresas. Possibilita também enxergamos quais são os desafios das empresas, o que nos move e nos ajuda a desenvolver”, acrescentou a diretora do ThinkLab da IBM.


Competências relevantes para o setor de logística

O grupo passou também por áreas de energia, bionanomanufatura e tecnologias digitais do IPT. O objetivo da visita foi conhecer o trabalho que conecta atores dos ecossistemas de inovação, promovendo a transformação de negócios. Segundo a diretora de Inovação e Negócios do Instituto, Claudia Echevenguá Teixeira, o IPT reúne diversas competências relevantes para o setor de logística e transportes em que atua a MRS. 


“Uma visita como esta é ótima oportunidade para estreitar ainda mais os laços com a empresa, em uma parceria para inovação. Entre as possibilidades identificadas, incluem-se as áreas de desenvolvimento de materiais, aplicações de inteligência artificial e visão computacional, fontes de energia alternativa, além de ensaios que garantam maior segurança e eficiência operacional do transporte ferroviário”, disse Claudia.


O programa de imersões da CNI tem mais três edições já confirmadas para 2022. A próxima será em Israel, em junho. Haverá também uma edição na Alemanha e Finlândia. Confira a página do programa.

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