CNPq reconhece atuação do IEL na área de inovação empresarial

O Programa Inova Talentos em parceria com o CNPq leva estudantes e profissionais ao meio empresarial para desenvolvimento de projetos inovadores

Para o superintendente do IEL, Paulo Mól, o prêmio simboliza o prestígio com o CNPq

“O IEL merece. A parceria tem sido tão efetiva que o IEL se tornou um parceiro absolutamente essencial para o CNPq”. É assim que o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico ( CNPq ), Hernan Chaimovich, fala sobre o o reconhecimento dado ao Instituto Euvaldo Lodi (IEL) . A menção especial de agradecimento é concedida anualmente a instituições e pessoas. Os homengeados são escolhidos por cientistas, representantes do setor acadêmico, empresarial e do governo federal.

O prêmio dado ao IEL destaca em especial o programa Inova Talentos que, em parceria com o CNPq, leva estudantes e profissionais para dentro das empresas. A partir daí, eles passam a desenvolver projetos inovadores no ambiente empresarial. Desde 2014, o IEL inseriu quase 800 engenheiros dentro das empresas.

“O programa permite que bolsistas que estão terminando a graduação e recém-formados entrem no mercado de trabalho de uma forma direta. Eles aprendem no chão de  fábrica ou no escritório como é inovar com o apoio do IEL e do CNPq”, afirma Chaimovich. O presidente do CNPq diz também que a parceria pode crescer ainda mais. Ouça clicando aqui.

Para o superintendente do IEL, Paulo Mól, o reconhecimento do Inova Talentos, possibilitou ao CNPq se aproximar das empresas. “O programa fez uma ponte ligando o CNPq ao meio empresarial. Uma ponte a partir de um projeto bem sucedido, com treinamento e colocação de profissionais no mercado de trabalho. Hoje, 16% do número de profissionais de pesquisa e desenvolvimento da Bosch são do Inova Talentos”, destaca.

A menção especial simboliza o prestígio do IEL com o CNPq. “Nós já tínhamos avaliações muito positivas dos bolsistas, das empresas e agora vem o reconhecimento do nosso parceiro de governo”, diz Paulo Mól. O prêmio foi entregue em maio deste ano, durante cerimônia na sede da Escola Naval, no Rio de Janeiro.

INOVANDO NA PRÁTICA – Graduada em Química e com mestrado em Química Orgânica, Gabriela Ribeiro Silva, 27 anos, desenvolve um projeto no laboratório de Tecnologias Renováveis da Braskem, em Campinas (SP). Ela conta que, quando descobriu o Inova Talentos, se inscreveu e logo foi selecionada. É a primeira experiência da jovem fora do meio acadêmico. “É uma oportunidade muito bacana de entrar na indústria. E o Inova Talentos também fomenta a contratação desses profissionais com mestrado e doutorado. Isso mostra que mesmo com perfil acadêmico, também temos um perfil industrial”, diz.

Também em Campinas, Gabriel Coutinho Natucci, 26 anos, formado em Ciência da Computação e mestre em Enganharia Elétrica, participou do processo de seleção na Bosch e foi aprovado. Ele desenvolvia um projeto na área de inteligência artificial. A planta da Bosch em São Paulo é voltada para o setor automotivo. Gabriel era bolsista há menos de um ano quando foi efetivado pela empresa. “Para mim foi uma surpresa a minha contratação. Hoje trabalho no departamento de inovação da Bosch. Não fosse o Inova Talentos, não saberia que esse tipo de oportunidade também existe nas multinacionais. Até já indiquei o programa para outras pessoas”, afirma.

Quem coordena o Inova Talentos na Bosch é o engenheiro de Tecnologia e Inovação José Eduardo Velloso. Para ele, o programa é uma oportunidade de levar para a empresa profissionais qualificados em projetos de inovação. “Tínhamos projetos engavetados, que com a ajuda dos bolsistas nós conseguimos colocar em prática. O pesquisador ganha muito em experiência e ainda tem a possibilidade de ser efetivado. Já contratamos 10 bolsitas em Campinas e Curitiba. O programa traz muitos benefícios ao alavancar projetos de inovação com a visão do pesquisador que está na academia ou acabou de se formar”, finaliza.

INOVA TALENTOS – O programa funciona da seguinte maneira: as empresas inscrevem seus projetos mostrando que tipo de pesquisa em inovação pretendem fazer. A partir daí, o IEL fica responsável pela seleção dos estudantes ou recém-formados em cursos de graduação que vão atuar nesses projetos nas empresas. Os selecionados têm direito a uma bolsa de estudos do CNPq. Na primeira edição, de 2013 a 2016, o programa contou com fomento de R$ 29 milhões para pagamento de bolsistas em empresas e institutos de pesquisa, desenvolvimento e inovação privados. Conheça o Inova Talentos e participe!

Relacionadas

Leia mais

Incentivo dos Institutos SENAI de Inovação ao empreendedorismo é tema do Pequenas Empresas Grandes Negócios
Indústrias brasileira e argentina criam Conselho Empresarial
Aplicativo do Fórum IEL de Carreiras reúne tudo sobre o evento

Comentários