O lançamento da 9ª edição do Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria, realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), tá ON!
A transmissão dos debates sobre o Brasil que inova, experiências internacionais em inovação na pandemia e a palestra do cofundador da Apple Steve Wozniak será feita exclusivamente para inscritos na plataforma do evento, mas você pode acompanhar a cobertura em tempo real na Agência de Notícias da Indústria.
09:20 - Começa o evento de lançamento do Congresso de Inovação!
09:22 - Robson Braga de Andrade, presidente da CNI: "Estamos orgulhosos de termos feito deste evento um dos maiores e mais importantes fóruns da América Latina. Isso é resultado do intenso trabalho e do alinhamento estratégico entre a CNI, o Sebrae, os empresários e as instituições do ecossistema de ciência, tecnologia e inovação no Brasil."
09:30 - Carlos Melles, presidente do Sebrae: "Essa é uma parceria que honra muito ao Sebrae. Fico feliz de estarmos dando essa contribuição, sermos agentes da inovação e dar essa contribuição para o Brasil inteiro."
09:37 - Marcelo Morales, ministro substituto da Ciência, Tecnologia e Inovações: "A inovação tem revelado ser uma mola propulsora para a competitividade do Brasil. promove o desenvolvimento das nações e das organizações."
09:41 - Começa o primeiro painel do evento, o Brasil que Compete Globalmente, com a moderação de Daniel Moczydlower, CEO da Embraer-X, que está desenvolvendo os VLOTs, popularmente chamados de "carros voadores". Participam Pedro Passos, cofundador da Natura; Pedro Wongstchowski, presidente do Conselho de Administração do Grupo Ultra; Fernanda Checchinato, CEO da Aya Tech; e Horácio Piva, membro do Conselho de Administração do Grupo Klabin.
09:45 - Daniel Moczydlower destaca a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), realizada pelo Instituto FSB Pesquisa, de que 80% das indústrias inovaram na pandemia e tiveram aumento de lucro e produtividade.
09:48 - Pedro Wongtschowski afirma que três fatores são fundamentais para tornar as empresas mais competitivas: "Primeiro, modelo de governança, as empresas precisam ter modelo de gestão, visão de futuro. Em segundo lugar a capacidade de inovar, processos de digitalização para melhorar os processos de produção, reduzindo tempo de espera e custos. O terceiro fator é a presença internacional, empresas que transitam pelo mundo abrem a cabeça para inovação."
09:54 - Pedro Passos: "Estamos em um momento de transição para uma economia de baixo carbono e isso vai mudar tudo no mundo dos negócios. Negócios que hoje são bons serão ruins. Como toda transformação, há oportunidades e problemas. Enquanto o mundo tem matriz energética suja, o Brasil tem boa parte da matriz de fonte limpa e muito potencial da bioeconomia. Então, entendo que o Brasil tem condições de ter um papel de protagonismo nessa agenda."
10:06 - Horácio Piva: "Competir globalmente ainda é mais uma expectativa que uma realidade. Nós falamos muito de nós para nós mesmos e precisamos largar esse discurso. Precisamos pedir para que todos que estão nos ouvindo levem esse tema para os seus públicos. Precisamos de muito mais gente nesse assunto. Com Indústria 4.0, inteligência artificial, a nossa distância em relação aos países desenvolvidos vai crescer. As empresas que aceitaram os desafios ainda não são suficientes, precisamos de mais. Temos recursos naturais, biodiversidade, um país que lida bem com diversidade. Se conseguirmos atrair investimentos, enfrentar os desafios, vamos nos tornar uma potência ambiental. O Brasil tem o futuro como destino e se conseguir sair da visão de palanque e partir para uma visão de resultados, vai longe."
10:18 - Fernanda Checchinato, CEO da AYA TECH, destaca que a pandemia trouxe novos desafios. A startup produzia repelentes e com isso teve que se readequar ao cenário. "Nosso maior desafio enquanto startup é regulatório. Crescemos 300% ao ano com recursos próprios, os nossos produtos financiam o nosso crescimento. Nunca tivemos investimento privado ou público, então o Marco Regulatório de Startups pode ajudar muito. Nossa essência é fazer produtos disruptivos, mas inovar no Brasil não é fácil. Se houver oportunidades para pequenas empresas, tem muito espaço para avançar, dentro e fora daqui"
10:33 - Horácio Piva: "Temos aprendido como grande empresa, fazer uma parceria om startups é um negócio de sucesso. Interface importante para as empresas. Vamos ter mais oportunidades no Congresso, a divulgação é de todos não só da CNI, temos muitas histórias de sucesso. Vamos buscar essas melhores práticas para que as empresas possam encurtar caminhos."
10:38 - Começa o segundo painel do evento, cujo tema é Inovação que une o mundo: perspectivas de cada continente. Participam: Carlos Lopes, professor da Escola Mandela de Governança Pública da Universidade da Cidade do Cabo; Morgan Doyle, representante no Brasil do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); Kazuyoshi Shimada, diretor da Agência de Ciência e Tecnologia do Japão (JST) nos EUA e membro do GFCC; Dirk Pilat, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da OCDE; Matthew Bellgard, professor da Queensland University of Technology/Forum de Ciências da Vida da APEC. A moderação é feita por Gianna Sagazio, diretora de Inovação da CNI.
10:42 - Carlos Lopes, professor da Escola Mandela de Governança Pública da Universidade da Cidade do Cabo,
falou sobre como a África está lidando com a pandemia. "É importante vermos que nesta pandemia a África é o continente menos infectado e o mais afetado. Isso mostra como o desenvolvimento não depende apenas de fatores locais. Os africanos aprenderam que a inovação é muito importante. Ficamos isolados do acesso ao produto. Os africanos tiveram que readaptar a produção industrial numa velocidade que nunca antes se viu antes. Recorreram à tecnologia mais avançada através de instrumentos novos, como a tecnologia blockchain."
10:55 - Kazuyoshi Shimada, diretor da Agência de Ciência e Tecnologia do Japão (JST) nos EUA e membro do GFCC:
"O Japão passou por cinco ondas da Covid-19. A quinta onda foi nos Jogos Olímpicos. Tivemos no total no Japão 18 mil mortes. Isso seria 140 pessoas para cada 1 milhão de pessoas - 20 vezes mais baixo o número de óbitos no Brasil. Para ser sincero, não fica claro o por que. Mas o Japão investe muito em inovação. E sabemos que esse é um grande aliado para enfrentar a pandemia."
10:59 - Dirk Pilat, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da OCDE: "Nesta pandemia, vimos muitas inovações do ponto de vista das startups. No começo da crise elas sentiram muito, mas depois se recuperaram. Muitas empresas adotaram o teletrabalho. É interessante ver o que está acontecendo do ponto de vista da inovação no mundo. Essa crise mostra o quanto a inovação é fundamental. A rapidez na produção das vacinas mostrou como a ciência foi importante."
11:00 - Dirk Pilat: "A pandemia evidenciou os problemas que já enfrentávamos com a inovação, como a dificuldade na cooperação entre países e organizações. A ideia agora é pensar no que fazer daqui para frente. Já sabemos que a ciência e inovação são importantes. Agora é saber como estar mais preparados daqui para frente. Aprendemos com essa experiência e agora precisamos pensar em novas plataformas que vão aparecer, como o desafio das mudanças climáticas."
11:10 - Matthew Bellgard, professor da Queensland University of Technology/Forum de Ciências da Vida da APEC: "Quando pensamos na inovação, às vezes uma ideia para a qual não damos atenção pode ter um impacto dramático. Já deixamos de lado oportunidades inimagináveis. Participamos na Austrália de um fórum com 21 economias na região do Pacífico. Os 21 países adotaram o plano da APEC (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico) com 17 recomendações. Priorizamos investimentos contra doenças raras. Muitos ministros atuam efetivamente, com medidas transformadoras. Estamos priorizando o financiamento para a saúde como parte da estratégia de planejamento e de investimentos de longo prazo."
11:15 - Morgan Doyle, representante no Brasil do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) mencionou pesquisa inédita da CNI, divulgada nesta terça-feira (20), que mostra que 80% das grandes e médias indústrias inovaram na pandemia e conseguiram aumentar lucro, competitividade e produtividade. "Isso é espetacular. Inovar não é uma opção. É uma necessidade urgente."
11:15 - Morgan Doyle: "Para o BID, felizmente, depois de um período muito desafiador, já podemos começar a sonhar com dias melhores. Com o avanço da vacinação, estamos num momento ideal para começarmos a voltar a crescer. Mas para isso é preciso produzir. Produtividade não é tudo, mas é quase tudo. Precisamos fazer melhor com menos. Para isso, a inovação é fundamental. Temos fundos e iniciativas que viabilizam a inovação no BID voltados a conectar startups ao setor público e as empresas."
11:25 - Matthew Bellgard: "Os resultados dos tratamentos da Covid-19 do ponto de vista acadêmico são um desafio. Estamos investindo para termos dados e informações. A nossa jornada de transformação digital tem sido muito desafiadora. A minha equipe desenvolveu prontuários para que os pacientes possam relatar o desfecho da sua situação clínica. Trata-se de uma plataforma digital completamente aberta para ajudar realmente no combate a doenças, com dados clínicos. Isso vai ter um impacto geral e será usado no caso da Covid-19".
11:37 - Dirk Pilat: "Precisamos ter clareza sobre as políticas de inovação que funcionam. Todos os países terão dificuldade e precisarão se adaptar a fazer. Um momento importante para os países terem visibilidade agora será a COP 26, em Glasgow. O Brasil com certeza terá a oportunidade de mostrar as suas tecnologias que estão sendo desenvolvidas, especialmente na pandemia."
11:45 - Perguntado pela diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio, sobre qual papel o segmento industrial terá para o desenvolvimento social, Morgan Doyle, do BID, afirmou que um setor privado pujante, eficiente e com dinamismo será fundamental para o país voltar a se desenvolver, ter competitividade e desenvolvimento social. "Há uma série de elementos que fazem com que a indústria em si seja relevante para o avanço social. Uma frente relevante é a energética. Nesse contexto, avançar em eficiência energética e em fontes renováveis não é só uma preocupação de ambientalistas, mas é central para a competitividade de qualquer negócio. A indústria tem um papel inquestionável no papel climático também, incorporando novas tecnologias. Tudo isso tem impacto social".
11:52 - Gianna Sagazio, diretora de Inovação da CNI: "Temos avançado na inovação, mas precisamos avançar muito mais e mais rápido. Para isso é importante trabalharmos conjuntamente - setor empresarial, governo e academia. Reforço a posição da MEI e da CNI de apoiar neste momento o governo e a academia para criar as condições determinantes para as empresas avançarem. Conforme mostrou a nossa pesquisa, divulgada ontem, precisamos de políticas públicas de longo prazo e de estímulo ao financiamento à inovação. É isso que de fato gera resultados e é o que vai gerar empregos e qualidade de vida para a população".
11:53 - O painel de encerramento do evento de lançamento do Congresso de Inovação da Indústria Brasileira será feito por Pedro Wongstchowski e pelo cofundador da Apple Steve Wozniak. Um ícone no Vale do Silício e um dos principais nomes mundiais da inovação, pioneiro ao tornar computadores acessíveis ao consumidor comum, Wozniak partirá da história da empresa para percorrer os caminhos da inovação desde então e apontar tendências futuras.Confira a reportagem especial sobre a palestra na sequência. Agradecemos a sua audiência!