No próximo dia 20 de outubro, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) vão lançar a 9º edição do Congresso Brasileiro de Inovação da Indústria.
Justamente porque é uma prévia do maior evento de inovação do Brasil, o lançamento não vai decepcionar. Prova disso é a lista de estrelas nacionais e internacionais que vão participar dos debates nos painéis do lançamento do Congresso, que vão explorar o Brasil que mais inova e uma perspectiva de inovação de outros continentes.
Vejamos:
1. Daniel Moczydlower, o homem dos “carros voadores” da Embraer
O futuro vai ter “carro voador”, sim, e com design brasileiro. Boa parte desse sonho está nas mãos do time liderado por Moczydlower, desde 2020 CEO da Embraer X, empresa de inovação disruptiva da Embraer responsável pelo desenvolvimento da aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical com propulsão totalmente elétrica a bateria. Por isso, é um veículo que produz ZERO emissão de carbono, sendo uma alternativa promissora ao transporte sustentável. Moczydlower também é o vice-presidente de Inovação Corporativa, Transformação Digital e Desenvolvimento de Novos Negócios da Embraer.
2. Fernanda Checchinato acredita na alta tecnologia brasileira
Daria para começar dizendo que ela é doutora, desenvolveu pesquisas na França e no Japão, mas a parte mais legal sobre Fernanda Cecchinato é a aposta que ela faz na tecnologia 100% brasileira. Ela é fundadora da Aya Tech, uma empresa que desenvolve produtos inteligentes, com base em nanotecnologia, com a premissa básica de não agredir o meio ambiente. Nessa, tem biorepelentes, tecidos inteligentes, impermeabilizantes de superfícies e muito mais. Patentes? Temos. Até agora, 6.
3. Pedro Wongtschowski, um decano da inovação no Brasil
O presidente do Conselho de Administração do Grupo Ultrapar, uma das maiores empresas do setor de energia do país, é um dos líderes mais engajados da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), coordenada pela CNI. Transita entre indústria, academia e governo e é considerado uma referência em qualquer debate sobre inovação no país. Já presidiu o Conselho de Administração da Embrapii, instituição que ajudou a idealizar e hoje é uma grande aliada da indústria no desenvolvimento de projetos de inovação, e, desde 2012 é pesquisador associado do Núcleo de Política e Gestão Tecnologia da USP.
4. Pedro Passos, o cofundador da Natura
Se tem alguém que sabe como juntar negócios e sustentabilidade e ter muito sucesso nessa dobradinha, esse alguém é Pedro Passos, copresidente do Conselho de Administração da Natura & CO e cofundador da Natura. Com participação ativa em instituições de preservação ambiental e de fomento à inovação, ele também é membro comitê gestor da MEI.
5. Horácio Piva sabe o seu papel
O economista Horácio Piva integra conselhos de administração de empresas chave no desenvolvimento sustentável do Brasil, como a Klabin, gigante do setor de papel e celulose; a Cataratas S/A, uma concessionária de turismo que foca em turismo sustentável; e o Grupo Baumgart, que detém negócios em diferentes setores. Preside a Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), cujos associados representam grandes players em pesquisa e sustebabilidade no país. Piva é integrante de carteirinha da MEI. Atualmente, é o presidente o conselho da Brain4Care, que quer revolucionar a neurologia por meio tecnologia não invasiva.
6. Carlos Lopes, um dos africanos mais influentes do mundo
Professor da Nelson Mandela School of Public Governance, na Universidade da Cidade do Cabo e na universidade Sciences Po, em Paris, Lopes é membro da Comissão de Reformas da União Africana e o seu negociador-chefe para as relações com a Europa. Nascido em Guiné Bissau, publicou 20 livros sobre desenvolvimento e tem no currículo várias posições de liderança na ONU, entre elas o cargo de Secretário Geral Adjunto e o Diretor Político do Secretário Geral Kofi Annan. Reconhecido mais de 20 vezes nas listas de Africanos mais influentes no mundo, tem presença constante na grande mídia.
7. Dirk Pilat, o cara da inovação na OCDE
A Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE) – esse fórum que o Brasil quer tanto fazer parte – é uma grande referência quando o assunto é política pública para inovação e tecnologia. Afinal, lá estão os países mais ricos e desenvolvidos do mundo. Então, só por isso, o fato de Dirk Pilat ser o diretor para Ciência, Tecnologia e Inovação da OCDE já é um belo convite para ouvir o que ele tem a dizer. Responsável pela supervisão do trabalho da organização em temas como ciência, tecnologia, inovação, produtividade, dinâmica de negócios, e políticas relacionadas à indústria, economia digital e consumo.
8. Matt Bellgard é um Da Vinci australiano
O diretor de eResearch da Queensland University of Technology, na Austrália e coordenador da Rede de Doenças Raras do Fórum de Ciências da Vida da APEC, a Organização para Cooperação Ásia Pacífico, já atraiu mais de 46 milhões de dólares australianos em recursos de pesquisa para a Queensland. Ele é coinventor de 4 patentes concedidas e espera o resultado de outras 20, relacionadas aos 100 principais supercomputadores do mundo. Seus temas de pesquisa incluem genoma de humanos, plantas e animais, bioinformática, informática da saúde, inteligência artificial, biossegurança, entre outros.
9. Morgan Doyle entende o papel da inovação na América Latina
Representante do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) no Brasil desde março de 2020, Doyle tem 23 anos de carreira no BID, durante os quais representou o banco no Uruguai e no Equador. Liderou diversas operações no setor financeiro, trabalhando com agências chave do setor público da área de financiamento habitacional e apoio a pequenas e médias empresas, gestão da dívida, regulação e supervisão do setor financeiro e de transações com garantias.
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