SENAI de Santa Catarina inaugura seu primeiro Laboratório Aberto de Inovação

Espaço na cidade de Tubarão é dotado de equipamentos que permitem a construção de protótipos de inovações criadas por estudantes da própria instituição e de outras escolas da região, além de poder ser utilizado por empresas

Dotado de impressoras 3D e equipamentos de costura e eletrônica, um novo ambiente instalado no SENAI em Tubarão, em Santa Catarina, vai ajudar estudantes e empresas a transformar as ideias em protótipos. Na última quarta-feira (22), foi entregue o primeiro Laboratório Aberto da instituição no estado. “Estamos colocando o laboratório à disposição da comunidade de Tubarão e região. Qualquer pessoa ou empresa que desejar fazer uma pesquisa ou desenvolver um novo produto pode utilizar os equipamentos que se encontram nesse espaço, com a orientação de professores e participação dos nossos alunos”, explicou o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), Glauco José Côrte, durante a solenidade de apresentação do novo espaço.
Evento contou com a participação de autoridades e lideranças empresariais.

A primeira atividade desenvolvida no Laboratório Aberto do SENAI foi o Grand Prix de Inovação, evento que, nos últimos dois dias, reuniu 20 estudantes da própria instituição, da Unisul, do Colégio Estadual Martinho Alves dos Santos (CEMAS) e da Escola de Educação Básica Henrique Fontes, estas duas integrantes da rede pública estadual. Divididos em três equipes, os estudantes passaram 48 horas dentro da unidade do SENAI buscando soluções para desafios propostos pelas empresas Hydra, Crush Design, e Formus.

No primeiro caso, a demanda era “uma nova experiência no banho”, para o qual a proposta apresentada foi o desenvolvimento de chuveiros destinados a crianças e que economizam energia elétrica e água. No caso da Crush Design, o desafio foi criar novos bancos com o uso de conexões impressas em 3D e capazes de suportar no mínimo 150 quilos. A inovação apresentada foi um banquinho que também serve de abrigo para o cachorrinho da família. Já a proposta da Formus era a solução para o descarte de retalhos de MDF. Os participantes criaram peças de cabideiros e de isolamento térmico e acústico.

Uma das equipes chegou a comercializar o produto por meio de uma rede social. A comissão julgadora contou com a participação de especialistas e até mesmo de empresários, proprietários das empresas parceiras no projeto.

“Este trabalho foi um empurrão para o início de uma carreira nas empresas”, disse o estudante Rafael Almeida, 15 anos, que cursa o primeiro ano do ensino médio no CEMAS, analisando esta que foi sua primeira experiência em uma imersão criativa.

SAIBA MAIS - Conheça melhor a atuação dos laboratórios abertos no site do SENAI.

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