Segurança Cibernética: Impedir ataques na internet é o principal objetivo de ocupação inédita da WorldSkills

Jean Novak vai representar o Brasil no mundial de profissões, na Rússia, entre 22 e 27 de agosto. Ele conta que começou a fazer um curso técnico em busca de qualificação, mas nem imaginava que viajaria para fora do país para competir

Primeiro ele fez um curso de aprendizagem industrial em Manutenção de Computadores, lá os professores sugeriram que Jean fizesse um curso técnico

Impedir ataques cibernéticos de hackers. Esse é o desafio que move e empolga o jovem Jean Novak, 22 anos, que vai representar o Brasil na WorldSkills, na Rússia, na ocupação Segurança Cibernética.

Filho único de mestre de obras e dona de casa, Jean conta que os pais sempre o incentivaram muito a estudar e a trabalhar. Primeiro, ele cursou aprendizagem industrial de Manutenção de Computadores no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) Tijucas, cidade no interior de Santa Catarina, onde ele nasceu e morou até pouco tempo atrás. “Gostei muito do curso, fiz muitos amigos e o professores me disseram: faz o técnico em Redes de Computadores! E lá fui eu”, conta o competidor.

Durante os dois anos de curso, Jean teve uma rotina pesada, dividida em três turnos: escola, ensino técnico e estágio. Mas valeu a pena, Jean logo chamou atenção dos professores e passou a ser cada vez mais incentivado a dar o seu melhor.

“Se hoje eu estou aqui treinando para ir pra Rússia competir, é graças aos excelentes professores que tive no SENAI Tijucas”, afirma.

Então, Jean participou de duas olimpíadas do conhecimento. Bronze na primeira, prata na segunda. A vida continuou e ele foi cursar nível superior, tecnólogo em Redes de Computadores, agora, no SENAI Curitiba. “Graças a minha experiência na olimpíadas do conhecimento, fui convidado para trabalhar numa empresa, não estava mais nem pensando na competição”, conta Jean. Mas, um daqueles professores que lá atrás tanto o incentivaram voltou a aparecer.

Jean conta que ficou empolgado, mas já não tinha a mesma disponibilidade e tempo de antes para treinar, ainda mais, numa modalidade nova que exigia outros conhecimentos além dos que ele já tinha em Redes. Mesmo assim, lá foi ele. “Foi muito legal voltar a treinar podendo levar comigo um pouco da experiência de mercado de trabalho”, conta ele.

Inédita na WS, a ocupação de Jean exige dos competidores conhecimentos para deixar a rede mais segura, impedindo ataques, uma parte forense, na qual eles precisam identificar ataques e as fragilidades que permitiram isso, além de formas de se prevenir ataques.

Confiante e empolgado, quando voltar da Rússia, Jean pretende retomar seu curso no SENAI Curitiba, além de retomar sua vaga na empresa de tecnologia onde trabalha, que o liberou para participar da competição. Além de retomar seus hobbies, que são: tocar piano, ler e jogar tênis de mesa.

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