Prêmio Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas ganha parceria do Instituto Inhotim e da Universidade de Manchester

Evento foi marcado pela assinatura de grandes parcerias para a produção artística brasileira

O lançamento da quinta edição do Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas foi marcado pela assinatura de grandes parcerias para a produção artística brasileira. Durante o evento, realizado nesta quinta-feira (29), no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, o Serviço Social da Indústria (SESI) selou acordos com o Instituto Inhotim e com a Universidade Metropolitana de Manchester , da Inglaterra. 

A parceria com o Instituto Inhotim, detentor de um dos maiores acervos de arte contemporânea do mundo, prevê uma mostra dos 30 trabalhos que serão selecionados para concorrer à quinta edição do Prêmio. As obras serão expostas em uma das galerias do Instituto, que fica na cidade de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. Na exposição, que será realizada em abril de 2015, uma comissão vai julgar e escolher os cinco vencedores do Prêmio. 

Aberto ao público em 2006, o Inhotim é um espaço que combina, de forma única, arte contemporânea, jardim botânico e desenvolvimento humano. O Instituto ocupa uma área de 110 ha com uma extensa coleção de espécies tropicais raras e um acervo artístico de relevância internacional. Inhotim também participa ativamente da formulação de políticas para a melhoria da qualidade de vida na região, seja em parceria com o poder público ou com atuação independente. O Instituto é um ambiente inovador e criativo que convida os visitantes a se relacionar com o mundo de forma mais sustentável, consciente e transformadora.

Além disso, o SESI também realizará, durante a exposição em Brumadinho, um trabalho educativo com professores e alunos das escolas do SESI e das redes pública e particular. O SESI patrocinará ainda uma exposição do acervo do Inhotim no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. A mostra deve ocorrer até o final deste ano.

Obra do projeto Arte na Indústria - Cor, Luz e Movimento

INTERCÂMBIO TÉCNICO - A parceria do SESI com a Universidade Metropolitana de Manchester, da Inglaterra, por sua vez, promoverá o intercâmbio técnico na área de arte e design entre os dois países. Nessa quinta edição do prêmio, um artista e um curador vencedores participarão de uma residência na Faculdade de Artes da universidade inglesa. Os dois selecionados serão definidos pela curadoria do prêmio.

Em contrapartida, dois alunos da faculdade inglesa farão residência em uma universidade brasileira a ser definida. Eles também participarão da etapa itinerante do Prêmio, dando palestras e workshops. A parceria com a universidade prevê também uma exposição do Prêmio Marcantonio Vilaça em Manchester, em 2017.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) , Robson Braga de Andrade, participou da cerimônia de lançamento e ressaltou a importância do apoio do Sistema Indústria às artes. “A cultura e a educação estão muito alinhadas à indústria e nós temos um grande prazer em incentivar a arte. É importante o desenvolvimento das pessoas, não só nas profissões, mas também como ser humano. Além do prazer pelo trabalho, é preciso ter também momentos de convívio social, e nisso a relação entre arte e cultura é muito importante”, disse.

O superintendente do SESI, Rafael Lucchesi, também destacou o incentivo à produção artística brasileira. Ouça clicando aqui.
 

NOVIDADES NO PRÊMIO – Entre as inovações da quinta edição está o aumento do valor da bolsa de pesquisa para cada um dos cinco artistas vencedores, que passa de R$ 30 mil para R$ 40 mil. Outra novidade é a ampliação do sistema de premiação, que se torna mais plural com a inclusão de curadorias regionais no júri de seleção. Além disso, uma inédita premiação para curadores emergentes passa a integrar o Prêmio que se constitui uma das maiores ações de apoio do setor privado à arte brasileira. Veja o regulamento completo .

TRAJETÓRIA – Duas exposições: Inventário da Paixão e Cor, luz e movimento também foram abertas durante o lançamento do Prêmio. A mostra especial, denominada Trajetória, relembra os 10 anos da premiação. Os trabalhos ficam abertos à visitação até o dia 14 de julho no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro.

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