Nesta temporada do Torneio SESI de Robótica FIRST LEGO League, o Serviço Social da Indústria (SESI) desafiou estudantes das escolas brasileiras com o tema "Em órbita". A ideia era que cada equipe inscrita pudesse desenvolver alternativas que ajudassem no bem-estar de astronautas e em pesquisas espaciais.
Em Recife, uma das equipes que foi classificada para a etapa nacional no Rio de Janeiro foi a New Atom, da escola SESI Ibura. O projeto do grupo envolve a produção de hortaliças para que os viajantes espaciais tenham uma alimentação mais saudável. Para isso, os estudantes pensaram no bredo, uma planta regional, conhecida também como caruru, que é resistente e só precisaria de uma iluminação leve e o próprio ambiente da estação.
O técnico da equipe, professor Marcos Antônio, acompanhou o desenvolvimento dos alunos ao longo do projeto. Ele conta que no início, os jovens com idades de 13 a 16 anos estavam tímidos e dependiam muito da orientação, mas depois foi ficando mais fácil, eles ficaram mais maduros e conseguiram desenvolver as próprias ideias.
“A princípio, a gente trabalha a questão da responsabilidade, que a gente associa o trabalho da robótica ao desempenho escolar. Fica um pouco naquela pressão, mas com o desenrolar do trabalho, eles começam a desenvolver outras habilidades”, conta o professor.
Os alunos competiram no torneio regional, realizado em Pernambuco, em dezembro. Quando foram classificados para a nacional, a equipe decidiu fazer melhorias no projeto do bredo e também em projeto paralelo de um robô – um dos desafios é criar um robô com peças LEGO. A pontuação envolve criatividade, estética e funcionalidade do brinquedo.
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