Ana Júlia Monteiro ficou entre as 10 finalistas da 8ª edição do Global Student Prize

O Global Student Prize, criado pela Varkey Fundation em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), está com as inscrições abertas até 17 de abril. Considerado o “Nobel da Educação”, o prêmio oferece 100 mil dólares para o grande vencedor, que será anunciado em uma cerimônia no final do ano. 

Estudantes de todo o mundo, com idade mínima de 16 anos e devidamente matriculados em instituições de ensino, programas de ensino técnico ou cursos de ensino a distância, podem participar. Os candidatos têm a opção de se inscreverem em inglês, mandarim, árabe, francês, espanhol, português e russo. 

Essa será a 9ª edição do evento e o Brasil deixou a sua marca no ano passado. A alagoana Ana Júlia Monteiro, de 18 anos, ainda era estudante da Escola Cambona do Serviço Social da Indústria (SESI) quando ficou entre as 10 finalistas que concorreram a 8ª edição do Global Student Prize. 

Inspiração brasileira 

Ana Júlia explica que o Global Student Prize é fundamental para a promoção da educação entre os jovens, além de estimular a criação de novos projetos para ajudar a comunidade. 

“Representar o Brasil em uma premiação de educação como essa me mostrou que ainda temos um futuro pela frente, que não podemos desistir da educação, do desenvolvimento”, declara a jovem. 

• Confira o bate-papo sobre a experiência da estudante no evento:

A alagoana conta, ainda, que a experiência no evento possibilitou a criação outros projetos após a premiação. Agora, ela é responsável por uma equipe que está desenvolvendo soluções para levar robótica para algumas escolas da sua comunidade. 

“Estamos tentando fazer essas organizações pra realmente desenvolver esse tipo de habilidade entre os jovens, para que, no futuro, tenhamos muitos mais líderes da área de educação aqui no Brasil”, destaca. 

Parte da família de Ana Júlia mora em regiões rurais, então ela explica que seria o seu sonho ver crianças do sertão desenvolvendo robôs. “O meu sonho sempre foi que essas regiões, que não têm nem asfalto, tenham esse tipo de oportunidade”. 

Como conselho aos participantes da 9ª edição, ela ressalta que o maior benefício da competição não é vencer, muito menos o prêmio em dinheiro, mas sim, a oportunidade em desenvolver-se como líder. 

Ana Júlia explica que o Global Student Prize é fundamental para a promoção da educação entre os jovens

O que é necessário pra ser um estudante excepcional? 

O Global Student Prize destaca alguns critérios de avaliação para identificar um aluno excepcional. É fundamental que o estudante tenha um bom histórico de desempenho acadêmico, seja criativo e inovador. 

O candidato também deve ter causado impactos positivos em sua comunidade estudantil, assim como para a sociedade. Ah, e deve pensar como um cidadão global, afinal, esses alunos terão um papel ativo para a promoção de melhorias educacionais de instituições por todo o mundo. 

E aí? Você é um estudante excepcional? Então não perca tempo e se inscreva aqui, você pode ser o próximo vencedor do Global Student Prize.